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Sinopse

Será possível sustentar a tese, como alguns pretendem, de que há um nexo causal entre religião e violência? Haverá um vínculo necessário, no sentido em que a primeira implica fatalmente a segunda? De que natureza seria esse vínculo? O muito amplo e diverso conjunto de textos constantes nesta obra visa questionar a existência dessa conexão e inviabilizar as teses essencialistas e anistóricas, que pretendem estabelecer uma espécie de lei histórica na correlação entre os dois fenómenos. Com efeito, embora haja narrativas míticas, textos religiosos, poéticos, espirituais, filosóficos, políticos, jurídicos, etc., que fazem a apologia da violência e da guerra, muito raramente tais textos (e suas receções) são literária e teologicamente homogéneos. A violência, tal como a paz e o amor tantas vezes anunciados e prescritos em muitos desses mesmos textos, diz-se e pratica-se de muitos modos. Quando um terrorista islâmico se faz explodir e ao mesmo tempo grita «Alhahu Akbar!», será que se pode, legitimamente, honestamente, imputar esse ato ao Islão como tal? De modo nenhum. E quando o papa Urbano II, em 1095, apelava à Cruzada, em Clermont, conclamando: «É Cristo quem manda!», poderemos aceitar que tal pregação compromete a religião cristã na sua essência? Como, se tal está nos antípodas dos evangelhos?! Tais palavras esclarecerão ou obscurecerão as relações contingentes que possam existir entre Religião & Violência?

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Autor(es)

José Maria Silva Rosa

Licenciatura (1992), Mestrado (1997) e Doutoramento em Filosofia (2005) na Universidade Católica Portuguesa – Lisboa, onde lecionou Filosofia, Teologia, Ciências Religiosas, Ciências da Comunicação e Serviço Social, de 1993 a 2002. De então a esta parte, docente da UBI, Faculdade de Artes e Letras, onde é atualmente Professor Catedrático.

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António Campelo Amaral

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José António Domingues

Licenciado em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa, Lisboa; Mestre e Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior (UBI). Investigador no PRAXIS, Centro de Filosofia, Política e Cultura, e codiretor da coleção “Ta Pragmata”, editora Lusosofia *Press. Coeditor da Lusosofia, Biblioteca online de Filosofia e Cultura. Desde 2019, é o Presidente do DCFP – Departamento de Comunicação, Filosofia e Política da UBI.

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António Bento

É doutor pela Universidade da Beira Interior (UBI). É membro do Instituto de Filosofia Prática (IFP) e do Centro de Estudos Judaicos (CEJ), ambos funcionando na UBI. É membro do «editorial board» da revista machiavelli and machiavellism integrada no «Progetto Hypermachiavellism ». A sua investigação centra-se nas áreas da Teoria Política, da Filosofia Política e dos Estudos Judaicos. Publicou vários artigos em revistas científicas e em obras colectivas, nacionais e internacionais. Em colaboração com Rui Bertrand Romão, organizou e editou guerra, filosofia e política (Covilhã, UBI, 2008). Organizou maquiavel e o maquiavelismo (Almedina, 2012).

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