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Sinopse

Quem somos nós? Seremos apenas um conjunto de átomos e moléculas? E os vírus? São ou não seres vivos? Os números existem ou são imaginários? O nada existe? Existe Deus? Estas são dúvidas que o Presidente de um hipotético país quer ver respondidas assertivamente pela CEC — Comissão de Ensino e Cultura do Senado. O Presidente, que gosta de ser tratado por Mister, está farto da dúvida sistemática e quer certezas vertidas em lei. Ele acredita que o povo também está cansado de dúvidas e hesitações e anseia por políticas dogmáticas que conduzam ao progresso do País. A Comissão é presidida pelo experiente político Lúcio Séneca e integra um filósofo (Tomé Duvidoso), uma cientista (Eugénia Cosmos), uma socióloga (Sensata da Mata), uma poeta-pintora (Arcádia D’Arc) e um sacerdote (Domingos de Deus). Os ilustres senadores não concordam com o absurdo objetivo do Mister. Apesar disso, irão debater, em bem-humoradas abordagens científico-filosóficas, esses e outros assuntos subjacentes às referidas questões — O que é a arte? O que é a vida? Seremos (nós, humanos) uma praga ambiental? As máquinas inteligentes poderão vir a exterminar a vida no planeta? Contudo, os senadores não fornecem as respostas que o Mister ambicionava transformar em lei. E há ainda uma misteriosa secretária, Virgínia Lobo, personagem crucial para um desfecho inesperado.

Manuel João Monte e Sofia Miguens


Sou, sempre fui, apologista da interdisciplinaridade — é nas fronteiras entre disciplinas que surgem as questões mais interessantes e os maiores desafios. O mesmo acontece em Que coisa é o Mundo, o resultado de um curioso confronto de ideias entre um químico e uma filósofa, mais interessante ainda, em formato de peça de teatro

Teresa Lago


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Autor(es)

Sofia Miguens

Sofia Miguens é professora catedrática do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde ensina, sobretudo, epistemologia, filosofia da mente, filosofia da linguagem e filosofia contemporânea. É autora de nove livros: Uma Teoria Fisicalista do Conteúdo e da Consciência – Daniel Dennett e os debates da filosofia da mente (2002), Racionalidade (2004), Filosofia da linguagem (2007), Será que a minha mente está dentro da minha cabeça? Da ciência cognitiva à filosofia (2008), Compreender a mente e o conhecimento (2009), John McDowell – Uma análise a partir da filosofia moral (2014), Uma leitura da filosofia contemporânea – figuras e movimentos (2019) e Que coisa é o mundo? O estado dogmático (2021) e Arte Descomposta – Stanley Cavell, a estética e o futuro da filosofia (2022). Coordenou vários volumes colectivos em português e inglês, o último dos quais The Logical Alien (Harvard University Press, 2020).

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Manuel João Monte

Manuel João Monte foi professor associado do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, onde leciona desde 1980. Jubilado em agosto de 2019, é atualmente professor associado convidado e coordena o grupo de investigação em Termodinâmica Molecular e Supramolecular do Centro de Investigação em Química da UP (CIQUP), tendo publicado mais de 100 artigos científicos em revistas internacionais com avaliação por pares. É membro do Conselho Editorial das revistas Molecules (MDPI) e The Journal of Chemical Thermodynamics (Elsevier). Traduziu para português as peças de “Ciência-no-Teatro” Oxigénio, de Carl Djerassi e Roald Hoffmann, e Falácia, de Carl Djerassi, publicadas pela Editora da U.Porto. Em 2019, escreveu a peça de teatro O Bairro da Tabela Periódica, publicada pela U.Porto Press (coleção Fora de Série, n.º 1). Como autor desta obra de divulgação científica foi galardoado, em 2021, com o prémio José Mariano Gago da Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2020, escreveu a peça, Arsenicum, também publicada pela U.Porto Press (coleção Fora de Série, n.º 4).

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