Quando Lisboa ia a Banhos é um mergulho na capital do reino de D. Maria II, cidade pitoresca e picaresca, despontando para a modernização e o progresso, arrastando ainda o estigma dos bairros degradados a curta distância da baixa pombalina e do Chiado dos janotas.
É por esta Lisboa de contrastes, do célebre Passeio Público, da recatada zona da Lapa, das casas de meia-porta e das mansardas insalubres, de uma certa aristocracia, das sociedades secretas e dos aguadeiros galegos, num tempo em que os próprios banhos estabeleciam uma hierarquia de classe social - é por esta Lisboa tão colorida e matizada que acompanhamos as peripécias de quatro estudantes da Escola Médico-Cirúrgica no último verão enquanto colegas de curso.
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Ana Ferreira da Silva
Ana Ferreira da Silva nasceu em Lisboa, a 7 de maio de 1957.
Filha de militar, viveu alguns anos da infância e adolescência em Madrid e Moçambique, antes de se radicar em Portugal. O contacto com realidades bastante distintas, em idade precoce, muito contribuiu para a sua perspetiva da vida e da relação com os outros.
Licenciada em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina de Lisboa, concluiu a especialidade de Anestesiologia nos Hospitais Civis de Lisboa. Atualmente pertence ao quadro de anestesistas civis do Hospital das Forças Armadas.
Desde muito cedo atraída pelas Letras, considera a escrita como uma segunda natureza. Tem participado em diversas antologias de poesia e conto, para além das obras publicadas. É membro da direção da SOPEAM (Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos).
OBRAS PUBLICADAS
Romances:
“Os Algozes de Nenhures” (2016); “Trova de Caio e Benilde” (2017); “Quando os lilases tornarem a florir” (2018); “Quando Lisboa ia a banhos” (2020); “O diário de bordo de Hope Godsend” (2021); “Eu servi no CEP” (2022)
Poesia:
“Cantares d’Ibéria” (2021)
Teatro:
“Nesta casa não há pulgas! (e também não entram ratos)” (2021 – PNL 1º semestre 2022)
Infantojuvenis:
“1002ª noite – a mercadora de sonhos” (2019)
“A florzinha vaidosa” (2023)
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