Partilhar

+5% em Cartão Almedina
Desconto: 20%
12,40 € 15,50 €

Detalhes do Produto

Sinopse

«Queria exagerar, ser o Werther, mas no exagero só veria adolescência. Evitou a explosão, o anacronismo, escondeu que queria fazer-lhe uma ode, compor-lhe uma ópera, invadir Lisboa com o seu exército montado em elefantes, dar-lhe mil camelos, erguer-lhe um palácio onde só pudessem entrar e-l-a e os seus livros.

Não restou nada de bom: insónias, fraqueza, ansiedade, aquela tristeza lenta, aquele abraço impossível, passeios furiosos pela madrugada de Lisboa, um escaravelho estúpido, um ego que já só serve para varrer o chão, a falta d-e-l-a, a falta d-e-l-a, a falta d-e-l-a, a certeza de que a teria seguido até um lar, até ao fim.»

Eduarda, Mariana, Noé, Matias e Dulcineia são os eixos desta história, numa teia que se estende de Lisboa ao Rio de Janeiro, do interior da Bahia à Palestina.

Nas ligações entre as personagens, a cama aparece como lugar de animalidade onde todos os conflitos, materiais ou emocionais, se resolvem: o amor, a falta dele, o tédio, a tristeza, o luto, a vingança, a excitação, o estímulo da decadência. De resto, são as expectativas frustradas, os desencontros, o improviso perante o novo.

Um romance de estreia arrojado, visceral e brutalmente honesto, que afirma Ana Bárbara Pedrosa como uma das novas vozes da ficção portuguesa.

Ler mais

Autor

Ana Bárbara Pedrosa

Ana Bárbara Pedrosa nasceu em 1990. Viveu e estudou em Portugal, no Brasil e nos Estados Unidos. Em 2019, publicou o romance Lisboa, chão sagrado (Bertrand). É doutorada em Ciências Humanas, mestre em Estudos Portugueses, pós-graduada em Linguística e em Economia e Políticas Públicas e licenciada em Línguas Aplicadas. Trabalha como linguista a tempo inteiro. Como freelancer, faz crítica literária, revisão, tradução e edição. Nos tempos livres, dedica-se à literatura, viaja, estuda norueguês e pratica jiu-jitsu e kickboxing.

Ler mais