Partilhar

Provavelmente Alegria

José Saramago

Disponível



Desconto: 10%
11,98 € 13,30 €
Wishlist Icon

Poderá gostar

Desconto: 10%
26,99 € 29,99 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
14,99 € 16,65 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
17,99 € 19,99 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
13,50 € 15,00 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
6,75 € 7,50 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
15,97 € 17,76 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
12,96 € 14,41 €
Wishlist Icon

Detalhes do Produto

Sinopse

A segunda investida poética de Saramago surge quatro anos após Os Poemas Possíveis. São poemas de sombra e de luz, entrançados, de uma elaboração feita através do seu próprio avesso, simultaneamente de mar e de trevas. «Devagar, vou descendo entre corais. / Abro, dissolvo o corpo: fontes minhas / De águas brancas, secretas, reunidas / Ao orvalho das rosas escondidas.»
Poemas na altura inovadores, marcados pelo amor dito-escrito em transparências breves, imprecisas, e uma certa amargura-tristeza bem portuguesas, na sua raiz claramente lírica. A paixão parece sobrepor-se à militância: «Branco o teu peito, ou sob a pele doirado? / E os agudos cristais, ou rosas encrespadas / Como acesos sinais na fortuna do seio? / Que morangos macios, que sede inconformada, / Que vertigem nas dunas que se alteiam / Quando o vento do sangue dobra as águas / E em brancura vogamos, mortos de oiro.» E o erotismo faz, de forma decidida, a sua aparição em verso: «Teu corpo de terra e água / Onde a quilha do meu barco / Onde a relha do arado / Abrem rotas e caminho.»
Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998.

Ler mais

Autor

José Saramago

Filho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione como data de nascimento o dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda completado dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, portanto, na capital, embora até aos primeiros anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos secundários (liceais e técnicos) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. O seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance, "Terra do Pecado", em 1947, tendo estado depois largo tempo sem publicar (até 1966). Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista Seara Nova. Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, de 1985 a 1994, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias. A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Em Fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha). Era casado com Pilar del Río. Em 1998 ganhou o Prémio Nobel da Literatura e a academia anunciou-o da seguinte forma: "... que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia torna constantemente compreensível uma realidade fugidia." Faleceu no dia 18 de Junho de 2010 na sua casa de Lanzarote vítima de leucemia crónica.

Ler mais