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Portugueses no Holocausto

Esther Mucznik

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Sinopse

Baruch Leão Lopes de Laguna, um dos grandes pintores da escola holandesa do século XIX, judeu de origem portuguesa, morreu em 1943 no campo de concentração de Auschwitz. Não foi o único, com ele desapareceram 4 mil judeus de origem portuguesa na Holanda, que acabaram nas câmaras de gás. No memorial do campo de Bergen-Belsen consta o nome de 21 portugueses deportados de Salónica, entre estes Porper Colomar e Richard Lopes que não sobreviveram. Em França, José Brito Mendes arrisca a sua vida, escondendo a pequena Cecile, cujos pais judeus são deportados para os campos da morte.

Uma história de coragem e humanismo no meio da atrocidade. Em Viena, a infanta Maria Adelaide de Bragança também não ficou indiferente ao sofrimento, e não hesitou em ajudar a resistência nomeadamente no cuidado dos feridos, no transporte de armas e mantimentos, tendo sido presa pela Gestapo. Esther Mucznik traz-nos um livro absolutamente original, baseado numa investigação profunda e cuidada em que nos conta a história que faltava contar sobre a posição de Portugal durante a Segunda Guerra Mundial.

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Autor

Esther Mucznik

Esther Mucznik nasceu em Lisboa, filha de pais judeus polacos. Viveu em Israel e em Paris, onde estudou, respectivamente, Língua e Cultura Hebraicas e Sociologia, na Sorbonne. Estudiosa de questões judaicas, participou em várias conferências em Portugal e no estrangeiro, tendo também coordenado e ministrado cursos e seminários sobre história e cultura judaica. Além de numerosos artigos em revistas e catálogos, publicou vários livros, entre os quais, a biografia de Grácia Nasi (2010), Portugueses no Holocausto (2012), Auschwitz, Um Dia de Cada Vez (2015) e A Grande Epopeia dos Judeus no Século XX (2017). Foi também co-coordenadora do Dicionário do Judaísmo Português (2009). É co-fundadora da Associação Portuguesa de Estudos Judaicos e fundadora da Associação Memória e Ensino do Holocausto - MEMOSHOÁ, da qual é presidente. Fundou também o Museu Judaico de Lisboa (em preparação) e é co-coordenadora da sua instalação. Foi colunista do Público, jornal com o qual continua a manter uma colaboração regular.

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