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Sinopse

A história judaica tem mulheres extraordinárias. Da matriarca Sara à sionista Golda Meir, muitas mulheres judias fizeram história.

Grácia Nasi foi uma delas. Com um carácter intocável e uma personalidade de ferro moldada pelas agruras da vida, esta mulher não teve medo de desafiar homens, papas, reis e o seu próprio destino. Nasceu em 1510 em Portugal depois de a sua família ter sido perseguida e expulsa de Espanha. Contudo não seria em Lisboa que encontraria a tranquilidade desejada. Viúva aos 25 anos, herdeira de um império comercial e de uma incalculável riqueza cobiçada por todos, Grácia Nasi torna-se numa verdadeira mulher de negócios, assumindo o seu espírito pioneiro e empreendedor, traço marcante dos sefarditas judeus/cristãos novos. Grácia Nasi percorre o mapa da Europa, passando por cidades como Antuérpia e Veneza, até chegar ao Império Otomano, onde finalmente pode praticar a sua fé às claras, sem recear qualquer perseguição. É aí que se dedica a ajudar os seus correligionários a escapar à Inquisição, apoia o estudo e o ensino religiosos, bem como a edição de Bíblias e estende a mão aos mais necessitados.

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Autor

Esther Mucznik

Esther Mucznik nasceu em Lisboa, filha de pais judeus polacos. Viveu em Israel e em Paris, onde estudou, respectivamente, Língua e Cultura Hebraicas e Sociologia, na Sorbonne. Estudiosa de questões judaicas, participou em várias conferências em Portugal e no estrangeiro, tendo também coordenado e ministrado cursos e seminários sobre história e cultura judaica. Além de numerosos artigos em revistas e catálogos, publicou vários livros, entre os quais, a biografia de Grácia Nasi (2010), Portugueses no Holocausto (2012), Auschwitz, Um Dia de Cada Vez (2015) e A Grande Epopeia dos Judeus no Século XX (2017). Foi também co-coordenadora do Dicionário do Judaísmo Português (2009). É co-fundadora da Associação Portuguesa de Estudos Judaicos e fundadora da Associação Memória e Ensino do Holocausto - MEMOSHOÁ, da qual é presidente. Fundou também o Museu Judaico de Lisboa (em preparação) e é co-coordenadora da sua instalação. Foi colunista do Público, jornal com o qual continua a manter uma colaboração regular.

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