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Porto 2001/2021

Alfredo Cunha

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Sinopse

«Há vinte anos, quando Alfredo Cunha arquitetou com os seus longos planos uma forma de fixar as pontes, foi sempre este rio de gente que o levou. Os visitantes ocasionais, os habitantes das margens, os pescadores, o último construtor de barcos, a figura abandonada na contemplação do rio. Desta vez seguiu-lhes ainda mais o rasto, subindo pelas ruas que saem do Douro, para fixar como só ele sabe o olhar dos rostos que atravessam o rio e a cidade há séculos. É esse olhar que permanece, tenham as fotos a data da cidade que nesse ano foi capital da cultura ou de quando foi ponto de paragem de uma pandemia. Olhar de quem vê o rio e as pontes como suas, não como ponto de passagem. As pontes que já são parte inteira da idade que deu nome ao vinho que descia pelo Douro até perto do mar, antes de se fazer a outras paragens.» – David Pontes, Introdução

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Autor

Alfredo Cunha

Alfredo de Almeida Coelho da Cunha nasceu em Celorico da Beira em 1953.
Começou a carreira profissional ligado à publicidade e fotografia comercial em 1970. Tornou-se colaborador do jornal Notícias da Amadora em 1971.
Ingressou nos quadros do jornal O Século e O Século Ilustrado (1972), na Agência Noticiosa Portuguesa - ANOP (1977) e nas agências Notícias de Portugal (1982) e Lusa (1987). Foi fotógrafo oficial do Presidente da República António Ramalho Eanes, entre 1976 e 1978. Em 1985 foi designado fotógrafo oficial do Presidente da República Mário Soares, cargo que exerceu até 1996.
Foi editor de fotografia no jornal Público entre 1989 e 1997, altura em que integrou o Grupo Edipresse como editor fotográfico. Em 2000, tornou-se fotógrafo da revista Focus.
Em 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa Por Outro Lado, da RTP2. Entre 2003 e 2012, foi editor fotográfico do Jornal de Notícias e diretor de fotografia da agência Global Imagens. Atualmente, trabalha como freelancer e desenvolve vários projetos editoriais. A sua primeira grande reportagem foi sobre os acontecimentos do dia 25 de abril de 1974.
Alfredo Cunha recebeu diversas distinções e homenagens, destacando-se a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (1995) e as menções honrosas atribuídas no Euro Press Photo 1994 e no Prémio Fotojornalismo Visão|BES 2007 e 2008. Realizou várias exposições individuais e coletivas de fotografia, como Da Descolonização à Cooperação (1983) e Portugal Livre (1974). Das dezenas de livros de fotografia que já publicou destacam-se Raízes da Nossa Força (1972), Vidas Alheias (1975), Disparos (1976), Naquele Tempo (1995), O Melhor Café(1996), Porto de Mar (1998), 77 Fotografias e um Retrato (1999), Cidade das Pontes (2001), Cuidado com as Crianças (2003), A Cortina dos Dias (2012), Os Rapazes dos Tanques(2014), Toda a Esperança do Mundo (2015), Felicidade (2016) e Fátima ? Enquanto Houver Portugueses (2017).
Alfredo Cunha fotografa com máquinas Fujifilm X e é um dos X Photographers da Fujifilm Global.

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