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Podes Sempre Usar Folhas de Rascunho

João Pedro Duarte

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Detalhes do Produto

Sinopse

Uma coletânea de crónicas que observa a vida como quem escreve um livro: com o desejo de sempre voltar a escrever.
“Sabes, no fundo, isto é só mais um relato da vida

doméstica. Não trago mistério desvendado ou um

certo grau de lirismo aveludado. É o gato quem

melhor desvenda as provas do desleixo e do passo

mais cansado ou enferrujado. O cabide suporta o

peso dos aromas impregnados na roupa com que

escolhi sair. Algumas peças conhecem-se melhor

que outras, é claro, por estarem amontoadas lado a

lado. A camisa branca arregaçada é uma armadura

ao peito que se instala, para recordar que a paz não

gosta de estar tapada. A calça preta é introvertida,

porque quando a nódoa pinga, cala o que a camisa

exclama aos olhos de quem a pinta. E o sapato, de

igual tonalidade escura, depois de novo mais se cala

e muito dura, mas só se for engraxado com a mesma

nota de urgência que um buço tem de ser aparado.

Assim vislumbram estas peças as várias vezes que

são chamadas para camuflar um corpo nu.”

O livro Podes Sempre Usar Folhas de Rascunho reúne uma autêntica e envolvente coletânea de crónicas do escritor João Pedro Duarte. Depois de publicar Carta muito pessoal de um recluso Covid-ativo e Há pressa no cais, este livro evoca uma narrativa emocionante lembrando que a vida é art in progress e que podemos sempre começar de novo. Ao atravessar espaços físicos e emocionais, o cronista partilha as suas paixões, laços afetivos, intervenções sociais e criações artísticas, sempre com um toque de dedicação profunda. Com João Pedro, embarcamos numa viagem por diversas paragens, onde a nostalgia e a saudade se cruzam com a observação minuciosa do que nos rodeia. O cinema, a literatura e a música, suas grandes influências culturais, surgem como pano de fundo e acrescentam uma dimensão visual e poética às palavras. Com as influências literárias de Ondjaki, Adriana Lisboa e Eduardo Lourenço, sobressaem os detalhes que marcaram a sua vivência, transformando estas crónicas em autênticas cápsulas de memórias, que convidam o leitor a também revisitar os próprios sentimentos. Ao fim do livro, João Pedro Duarte presenteia-nos com uma playlist no Spotify, uma preciosidade feita a partir do livro, em que podemos navegar junto com ele por entre sons e palavras.


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Autor

João Pedro Duarte

O primeiro nome podia ser segundo, terceiro ou o reverso. Lembraram-se de fazer assim. João é só João, ao passo que os outros dois nomes carregam gerações e gerações às costas. Licenciado em Gestão Turística, viaja ao lado dos que não menosprezam avanços e recuos. No carro, juntamente com quem aceita entrar, vai descobrindo que, afinal, até a árvore mais cabisbaixa do mundo dá frutos. A literatura e o cinema acompanham-no desde sempre. A vida tem sido a gravação espontânea de um filme; o rascunho que se vai riscando e reescrevendo. O João mete a primeira mudança outra vez. O homem dos jornais fica para trás, e a vigem continua na maior das suavidades. E o calhambeque guia-o em direção ao horizonte. O pôr do sol está já ali. A cada dia, a cada passo, a cada mudança, a cada viagem, o João vai descobrindo o segredo do Lucky Luke.


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