Neste livro junta-se a sabedoria de uma mulher do povo sobre plantas tóxicas, curativas e comestíveis silvestres, uma sábia das ervas, e uma descendente de curandeiros, cientista-estudiosa delas, que as analisa com o conhecimento e rigor botânico e científico. Desta conjunção saiu este guia referido a duas centenas de plantas e a 670 nomes populares em português, galego e castelhano.
É sabido que as plantas foram, e são, muito importantes na vida do ser humano, embora há que ser coerentes e responsáveis e, para o seu consumo, confiar apenas no conhecimento científico.
Na atualidade as pessoas consomem pílulas (sintéticas) para acalmar a dor, para controlar a densidade sanguínea ou para baixar a tensão arterial, o colesterol, o açúcar no sangue... Uma erva natural pode apresentar antagonismos com algum desses medicamentos usados por doentes crónicos por prescrição médica. Para ingerir plantas há que estar bem informados, porque apenas o conhecimento científico traz prudência e sabedoria, que é a que dá a confiança. É importante recordar que «nem tudo o que produz a natureza é sempre bom».
Ler mais
Marisa Castro
Marisa Castro (1955) é natural de Lugo (Galiza), filha de lavradores, licenciada e doutorada em Ciências Biológicas pela Universidade de Santiago de Compostela.
É Professora da Universidade de Vigo, nos Graus de Biologia e Ciências do Mar, e no Mestrado de Formação de Professores. Tem dirigido várias Teses de Licenciatura, Mestrado e Doutoramento. Colabora, ainda, como professora voluntária na Universidade Sénior de Mogadouro.
Investigadora em micologia, desde há 40 anos, é autora de 25 livros sobre cogumelos e árvores da Galiza e de mais de 250 artigos científicos e de divulgação. Descreveu meia dúzia de espécies novas para a ciência, tendo-lhe sido dedicadas duas, Leucocoprinus castroi (da Galiza) e Pluteus castroae (do Japão).
Foi vice-presidente da Sociedade Galega de História Natural, fundadora do Grupo Micológico Galego e da revista científica Mykes. Participou na fundação da Associação Micológica «A Pantorra» e na publicação dos seus Anais (2003-2010)./Balbina Silva (1947) é natural de Tó (Mogadouro), onde viviu quase toda a sua vida, se exceptuarmos os nove anos passados em Angola. É agricultora, mãe de cinco filhos e uma grande conhecedora e apaixonada pelas plantas que a rodeiam.
O seu saber vai mais além dos livros. Tem a sabedoria dada pela «universidade da vida», herdada dos seus antepassados e acrescentada com a ajuda dos livros que amorosamente guarda e lê.
Lembra de memória e aplica adequadamente uma grande quantidade de nomes populares antigos, desses que não figuram nos dicionários, e tem na sua cabeça todas as aplicações possíveis, o que aconselha com grande prudência, assumindo que o natural além de ser barato, também pode fazer mal se é incorretamente aplicado ou consumido inadequadamente.
Ler mais 
