Rachel Carson

Rachel Carson (1907–1964) foi bióloga marinha. O seu percurso começou no Colégio para Mulheres da Pennsylvania, onde a propensão para a literatura deu lugar a uma especialização em biologia. Como bolseira, estudou no Laboratório Biológico Woods Hole e na Universidade Johns Hopkins, onde completou o mestrado em zoologia em 1932. Sem meios económicos para continuar os estudos, trabalhou como assistente de laboratório na Escola de Saúde Pública, onde adquiriu conhecimentos de genética experimental. Ao escrever artigos jornalísticos sobre história natural percebeu que podia unir os seus dois interesses, a ciência e a escrita. Trabalhou a tempo parcial no Serviço Federal de Pescas de Baltimore, como escritora de guiões sobre a vida marinha para a rádio, enquanto, à noite, escrevia artigos em regime independente. Em 1937, tornou-se a segunda mulher a trabalhar no Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA. Pela sua aptidão literária,

foi-lhe atribuída a revisão dos relatórios de campo, que usou para expandir e aprofundar o seu conhecimento de ciência, da natureza, e das políticas científicas. Em 1949, ocupava o cargo de editora-chefe das publicações do Serviço e era autora de um folhetim sobre o sistema de proteção da vida selvagem. No final da década de 1950, Carson era considerada a escritora científica mais respeitada da América. Recebeu várias distinções e prémios, entre os quais o Prémio Nacional do Livro; uma bolsa Guggenheim; o prémio de Conservacionista do Ano da Federação Nacional da Vida Selvagem; a medalha de ouro da Associação Zoológica de Nova Iorque. A título póstumo, foi-lhe atribuída a Medalha Presidencial da Liberdade.


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