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Sinopse

Cinco anos depois, o regresso à poesia, neste “Passo por ti nas palavras”, que encerra uma trilogia dedicada ao amor, nas suas mais variadas vertentes. Ao amor vivido ou sonhado. Ao amor amado. Ao amor sofrido. Ao amor carnal e prazeroso, mas também ao amor à vida, ao sangue, à terra, às gentes.

Antecedem-lhe o “O doce aroma dos cardos” de 2014 e o “Mal me queres bem” de 2015.

Cinco anos foi o tempo necessário para voltar a este registo. Pela vontade de fazer outras coisas, mas também pela necessidade de amadurecer sentidos, ou não fosse a poesia o reflexo – directo ou indirecto – do que somos, do que vivemos e sentimos.

Poetar não é entrar na poesia. É deixar que a poesia entre em nós. É estarmos atentos à magia que envolve as palavras, permitindo que elas nos penetrem, nos possuam e nos preencham todos os recantos da alma.

O que daí resultar, é poesia, que pode chegar-nos pelo grasnar de uma gaivota. Por um pôr-do-sol radiante. Pelo embalo de uma mãe; ou de um filho. Pela súplica de um amante. Pelo adeus de um amigo. Pelo pranto de um xaile negro, ao desafio com o trinar de uma guitarra.

Poesia é tudo o que respira e vive e ama e sofre. De cada vez que desfolhamos um livro e os versos nos sussurram ao ouvido palavras roucas, beijando-nos, abraçando-nos, despertando-nos sentidos, é poesia que acontece.

Seguindo a linha dos anteriores, este livro não segue um fio condutor, para além do sentimento comum a todos os títulos: o amor.

Iam ser setenta poemas. Setenta, número místico. Sinónimo de evolução, de conhecimento. “Não estará o homem completo, enquanto não viver setenta anos. Depois, já no “lavar dos cestos”, permitiu-se a entrada de mais cinco, daqueles que teimavam em atirar-se para o infinito das folhas em branco, ansiosos por lhes dar alma e vida. Diz-se do setenta e cinco que significa expressão criativa, expressão de liberdade, intuição e inspiração. Assim sendo, não encontraríamos maior sintonia, ou melhor número.

Não foi proposital. Procurava-se um número redondo, que acabou por ser setenta e cinco. Se tem outro significado, o futuro dirá...

Este livro, como toda a obra do autor, não respeita o Acordo Ortográfico. 

Um agradecimento especial a Manuel Ramos Costa – meu amigo recente, mas dos bons – principal responsável por mais este “parto”, nesta altura. Por isso, o seu natural prefaciador. Muito obrigado. 


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Autor

Francisco José Rito

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