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Os Modos do Mármore

Ondjaki

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Detalhes do Produto

Sinopse

Já não temos muitos dias, amor, e talvez hoje não saibas disso porque a minha voz não te quer proferir a sentença e a minha pele está já coberta pelo terriço das folhas secas, os incensos não conheceram a quentura do pavio porque eu nunca dominei o fogo restam cânticos que são ilusões mas faz o que te peço – não creias nas miragens, este deserto é falso porque a verdade foi demasiado cavada e mesmo esta voz que te escreve são tantas e tão parcas que não saberias que grito escutar nem que cego amparar o remoinho acendeu-se, as algas revoltaram- se e me afagam como me afundam, o deserto acordado me calcinou, a noite me consumiu e dentro de mim o mármore amadureceu – não me deixa dar-te nem os pedaços de um recado violento, solidificam-se-me as cordas vocais quando tento dizerte “não temos muitos mais dias, amor”

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Autor

Ondjaki

Ondjaki nasceu em Luanda em 1977. Prosador. Às vezes poeta. Co-realizou um documentário sobre a cidade de Luanda (Oxalá Cresçam Pitangas – Histórias de Luanda). É membro da União dos Escritores Angolanos. Está traduzido em francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco e chinês. Prémio Literário Sagrada Esperança 2004 (Angola) e Prémio Literário António Paulouro 2004, com E se Amanhã o Medo (contos); Grande Prémio de Conto «Camilo Castelo Branco» C. M. de Vila Nova de Famalicão/APE 2007, com Os da Minha Rua; o Grinzane for Africa Prize – Young Writer 2008 (pelo conjunto da obra); Prémio FNLIJ Brasil 2010 e, também em 2010, o prémio JABUTI (Brasil), na categoria Juvenil, com AvóDezanove e o Segredo do Soviético (romance); e o Prémio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância, 2012, com A Bicicleta Que Tinha Bigodes. Em 2013, com Os Transparentes, ganhou o Prémio José Saramago.

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