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Os Maias - Episódios da Vida Romântica

Eça de Queirós, Carlos Reis, Maria do Rosário Cunha

Disponível



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Detalhes do Produto

Sinopse

No âmbito da Coleção Edição Crítica das Obras de Eça de Queirós, fica agora disponibilizado o título mais conhecido, celebrado e estudado do autor: Os Maias.

Correspondendo a um pedido do diretor do Diário de Portugal, o autor enceta uma narrativa prevista para inserção em folhetins neste periódico. Constatando a riqueza da trama e tendo em conta o seu sentido de exigência, o escritor suspende a publicação para se dedicar à escrita de um verdadeiro romance que irá atravessar um longo período de dez anos de trabalho até dar à estampa.
O romance conta-nos a história da família Maia, ao longo de três gerações representadas por Afonso, Pedro e Carlos da Maia e desenvolve-se basicamente em duas linhas de ação: a primeira em torno do amor incestuoso (inconsciente) entre Carlos da Maia e sua irmã desaparecida aquando da separação dos pais, e a segunda retrata a vida ociosa da burguesia Lisboeta da segunda metade do século XIX.

A presente edição crítica resulta do trabalho conjunto de dois investigadores, o responsável pela coleção (Professor Carlos Reis) e a co-editora Professora Maria do Rosário Cunha.

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Autor(es)

Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós, conhecido como Eça de Queirós ou Eça de Queiroz, (1845-1900). Um dos maiores escritores portugueses de toda a história e considerado o melhor realista português do século XIX. Em 1871, com a colaboração de Ramalho Ortigão, escreveu a novela policial "O Mistério da Estrada de Sintra". Em 1871, Eça de Queirós proferiu em conferência o tema "O Realismo Como Nova Expressão de Arte", no Cassino de Lisboa. Em 1875, publica o romance "O Crime do Padre Amaro", marco inicial do Realismo em Portugal, onde fez uma crítica violenta da vida social portuguesa, denunciando a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses. A crítica social unida à análise psicológica apareceria também no romance "O Primo Basílio", publicado em 1878, em "Mandarim", de 1880, e em "Relíquia", de 1887. Em 1888, foi nomeado cônsul em Paris, ano em que publica "Os Maias", considerado como a sua obra-prima. No romance observou-se uma mudança na atitude irreverente de Eça de Queirós, deixando-se transparecer os mistérios do destino e as inquietações do sentimento, as apreensões da consciência e os desequilíbrios da sensualidade. Surgia então uma nova fase literária, em que Eça deixava transparecer uma descrença no progresso. A partir de então, passou a manifestar a valorização das virtudes nacionais e a saudade da vida no campo, principalmente retratados nos romances "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras", no conto "Suave Milagre" e em diversas biografias religiosas.

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Carlos Reis

Carlos Reis é professor catedrático da Universidade de Coimbra, sendo especialista em Estudos Narrativos e em Literatura Portuguesa dos séculos XIX e XX, sobretudo no domínio dos estudos queirosianos. Autor de mais de vinte livros (último em data de publicação: Dicionário de Estudos Narrativos, 2018), ensinou em diversas universidades da Europa, dos Estados Unidos e do Brasil. Dirige a Edição Crítica das Obras de Eça de Queirós (17 volumes publicados) e coordenou a História Crítica da Literatura Portuguesa (9 volumes). Foi diretor da Biblioteca Nacional, reitor da Universidade Aberta e presidente da European Associations of Distance Teaching Universities. É membro da Real Academia Española e da Academia das Ciências de Lisboa. Foi distinguido com os prémios Jacinto do Prado Coelho (1996), Eduardo Lourenço (2019) e Vergílio Ferreira (2020). Presentemente é coordenador científico do Centro de Literatura Portuguesa.

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Maria do Rosário Cunha

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