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Sinopse

Três gerações de Maias, a família cujo destino seguimos nesta obra maior da literatura portuguesa, uma mão-cheia de personagens extraordinárias, com as suas virtudes e os seus (muitos!) defeitos, e a sociedade burguesa da Lisboa de finais de século XIX, simultaneamente tão próxima e tão distante da Lisboa moderna, são a matéria de que é feito este grande romance. Eça de Queirós chamou-lhe o livro em que pus tudo o que tinha num saco, sem se dar conta de que tinha assinado o maior romance da literatura portuguesa do seu século, retrato fiel, e por vezes cruel, de uma sociedade bloqueada pela hipocrisia e pelos valores do Romantismo.


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Autor

Eça de Queirós

Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária. Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal O Distrito de Évora, em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa. Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.


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