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Detalhes do Produto

Sinopse

Publicado por Camilo em 1856, Onde Está a Felicidade? é por vezes classificado como um «retrato da sociedade portuguesa» da época. De um lado, temos um rico proprietário, Guilherme, e do outro, a costureirinha de suspensórios de homens que é Augusta, cada um deles representando classes sociais opostas, revelando-se na trama um cortejo de ambições e de hipocrisia moral, com o dinheiro a ser um rio subterrâneo, cujo rumor ensurdece a trama passional.

Mas o verdadeiro tema de Onde Está a Felicidade? é outro, é o da insatisfação. O trio protagonista, Guilherme, Augusta e o poeta, exprime e testemunha uma profunda insatisfação existencial, insatisfação muito mais espiritual do que material. As questões materiais se não são negadas, são, no mínimo, secundarizadas, sendo a felicidade, o romance, a poesia e a literatura os motores de uma busca ética e estética que desemboca quase sempre no cepticismo, justificando o que, em O Penitente, Teixeira de Pascoaes escreveu sobre Camilo: a cara do autor de Onde Está a Felicidade? é muito mais a de Dostoévski do que a de Balzac ou Victor Hugo. Jorge de Sena resumiu assim este primeiro grande romance de Camilo: «Subtil complexidade.»


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Autor

Camilo Castelo Branco

Camilo Castelo Branco (1825-1890) foi um dos escritores portugueses mais marcantes de todos os tempos.
Nascido no seio de uma família da pequena nobreza rural, Camilo ficou órfão de mãe com um ano e órfão de pai com dez. É criado por vários familiares em diversos pontos do país. Ainda adolescente, casa-se e envolve-se noutros relacionamentos amorosos no curso do seu primeiro ano de casamento. Prepara-se para estudar na universidade, publica textos cáusticos de intervenção política e terá participado na Revolta da Maria da Fonte. Foi o começo daquilo que viria a ser a sua vida instável, quer a nível pessoal, quer a nível profissional. Inicia um curso de medicina que troca pelo curso de Direito; escreve e critica; é espancado (por duas vezes, pelo menos); apaixona-se e rapta Ana Plácido (depois de muitas outras relações e paixões); frequenta um seminário e é levado para o cárcere (onde conhece o famoso bandido Zé do Telhado). Perto do final da vida, casa-se finalmente com Ana Plácido, mas a saúde e os fracos recursos financeiros minam-lhe a felicidade. Ao saber que está cego e sem hipótese de cura, suicida-se.

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