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Sinopse

Publicado em 1999 e há muito esgotado nessa primeira edição, este título de Serafim Ferreira é uma raridade na bibliografia nacional: um livro (quase) autobiográfico de um editor que lembra os editores que o inspiraram ou com quem conviveu na sua carreira. Do fim trágico de Luiz de Montalvor, o fundador da Ática, aos máximos exemplos de editores marginais por alturas da Revolução de Abril, como o foram Luiz Pacheco e Fernando Ribeiro de Mello, passando pela justa evocação das primeiras mulheres a dirigirem editoras em Portugal (a viúva Moré no Porto, na década de 1870, e Maria Leonor da Cunha Leão, herdeira de Delfim Guimarães) e de editores hoje quase esquecidos (Augusto dos Santos Abranches, Figueiredo de Magalhães, etc), Olhar de Editor é uma homenagem sentida à edição portuguesa de (muito) pequena ou média dimensão nos séculos XIX e XX. Esta segunda edição apresenta-se ilustrada e acrescida de uma introdução, um índice remissivo e um addendum final: o obituário de Serafim Ferreira escrito por Baptista-Bastos em 2015.

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Autor

Serafim Ferreira

Serafim Ferreira nasceu no Porto, em 1939 e dedicou uma vida aos livros; foi escritor, crítico literário, tradutor e editor. Rendeu-se cedo ao ofício de editor, ainda no Porto, nos anos 1960, com o semanário literário Saturno. Ainda nessa década, instalou-se em Lisboa, onde foi responsável da Editora Ulisseia, dirigindo mais tarde, já na década de 1970, a programação do Círculo de Leitores. Após o 25 de Abril de 1974, fundou duas editoras; a Diabril e a Fronteira. Enquanto editor, foi responsável por dar a conhecer autores como Herberto Helder, Eduardo Lourenço, Raul de Carvalho e Urbano Tavares Rodrigues, José Marmelo e Silva, entre outros. A par desta actividade, Serafim Ferreira colaborou como crítico literário em diversos jornais e revistas — Diário de Lisboa, Diário Popular, República, A Capital, Jornal do Fundão, Jornal de Letras e Artes, Colóquio/Letras —, destacando-se, pela regularidade, o seu trabalho com o Jornal de Notícias e a revista Vida Mundial. Serafim Ferreira foi ainda tradutor — Gorki, Frantz Fanon, John Reed, Roger Vailland, Jorge Luís Borges —, organizou diversas antologias, quer de poesia quer de ficção, e foi também escritor, actividade a que se dedicou em pleno a partir da década de 1980. Serafim Ferreira morreu em Lisboa, em 2015.

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