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Sinopse

Prémio Nobel da Literatura 2007.

Em "O Sonho Mais Doce", o leitor é conduzido por uma saga familiar que atravessa três gerações, centrando-se o enredo, sobretudo, na década de 60, altura em que a casa de Júlia Lennox alberga uma grande quantidade de jovens, personificando o espírito de liberdade prevalecente na Inglaterra de então. Recuando até 1914, a autora apresenta-nos Philip Lennox e a sua noiva Júlia, tendo como pano de fundo a I Guerra Mundial. Do casamento entre ambos nasce um filho Johnny, que se tornará um comunista muito activo. No limiar da II Grande Guerra Johnny apaixona-se por Frances, camarada do partido. Frances e os dois fiilhos que nascem desta união, abandonados por Johnny, vão morar com Júlia, entretanto já viúva. Já na década de 60, Sylvia, fruto de uma ligação amorosa de Johnny, também encontra refúgio em casa de Júlia. Sylvia sofre de anorexia mash apesar da doença consegue formar-se em medicina e depois de uma temporada em África regressa a Londres com dois jovens órfãos.

Um retrato de três mulheres-coragem – Júlia, Frances e Sylvia - que aborda temas característicos de várias épocas como a guerra fria, a guerra do Vietname, as drogas, o surgimento da Sida em África, a anorexia e a depressão, entre outras.

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Autor

Doris Lessing

Doris Lessing nasceu em 1919 em Kermanshah, no atual Irão, filha de pais ingleses, e, aos cinco anos de idade, mudou-se com a família para a Rodésia do Sul, hoje Zimbabué. De 1949 até à data da sua morte, viveu em Londres. Foi uma das mais importantes escritoras do século XX, tendo sido galardoada com o Prémio Nobel de Literatura em 2007. Ao atribuir o prémio, a Academia Sueca descreveu a autora como uma «contadora épica da experiência feminina, que com ceticismo, ardor e uma força visionária submeteu uma civilização dividida ao escrutínio». Maria Teresa Horta diria: «Temia que se cumprisse o destino de outras notáveis mulheres como Virginia Wolf e Marguerite Yourcenar, que morreram sem receber o Nobel, mas felizmente assim não acontece e foi uma excelente escolha da Academia.»

Escreveu cerca de sete dezenas de livros ao longo de uma carreira que cobriu quase oitenta anos. Levando constantemente o romance a ultrapassar os limites das convenções, Lessing não teve medo de explorar temas considerados tabu em obras provocadoras e inventivas, sempre influentes, que vão desde romance, conto e ficção científica à autobiografia, teatro, poesia e ensaio. O seu primeiro romance, A Erva Canta, foi publicado em 1950, e a sua reputação internacional floresceu desde então. Entre os seus romances célebres contam-se The Golden Notebook, O Verão Antes das Trevas, Memoirs of a Survivor ou este O Quinto Filho, publicado pela primeira vez em 1988. Publicou também dois volumes autobiográficos, Under my Skin e Walking in the Shade.

Five, coleção de romances curtos, valeu-lhe o prémio Somerset Maugham em 1954. A tradução francesa de The Golden Notebook (1962) venceu o Prémio Médicis em 1976. Lessing foi ainda nomeada por três vezes para o Booker Prize, pelas obras Briefing for a Descent into Hell (1971), As Experiências Sirianas (1981) e A Boa Terrorista (1985). Em 1991, recebeu o título de Distinguished Fellow in Literature da School of English and American Studies, atribuído pela Universidade de East Anglia, e, em 1995, o título de Doutora Honoris Causa, atribuído pela Universidade de Harvard. Em 2001, foi galardoada com o Prémio Princesa das Astúrias de Letras, o Prémio David Cohen de Literatura e recebeu o título de Companion of Honour da Royal Society for Literature britânica.

Morreu em 2013, aos 94 anos.

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