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Sinopse

Doris Lessing é uma das escritoras mais célebres da segunda metade do século XX. Agraciada com diversos prémios, viu o seu trabalho reconhecido com a mais alta distinção- o Prémio Nobel da Literatura em 2007. A Presença publicou da sua autoria O Sonho Mais Doce e A Fenda, dois romances em que a veia feminina sobressai, carregados de ideologias a partir da perspectiva das mulheres. As Avós e Outras Histórias são um conjunto de quatro contos descritos pela crítica como verdadeiras obras de arte, que combinam inteligência com talento. Na primeira história, a qual dá nome ao livro vamos ao encontro de duas amigas que se apaixonam cada uma pelo filho da outra, vivendo um episódio amoroso que transcende as convenções sociais. Lessing empresta a este conto uma presença autoral muito forte que se revela numa história não só plausível como profundamente credível. Em Victoria e os Staveney acompanhamos o percurso de uma jovem de raça negra que se apaixona por um branco muito abastado, do qual anos mais tarde terá uma filha. O terceiro conto, O Motivo é uma alegoria que representa o nascimento, prosperidade, declínio e queda de uma cultura antiga. Para finalizar, Lessing fecha com chave de ouro com O Filho do Amor, onde um soldado da II Guerra Mundial se apaixona por uma mulher casada. Quatro excelentes razões para conhecer mais um belíssimo trabalho da nobelizada Doris Lessing.

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Autor

Doris Lessing

Doris Lessing nasceu em 1919 em Kermanshah, no atual Irão, filha de pais ingleses, e, aos cinco anos de idade, mudou-se com a família para a Rodésia do Sul, hoje Zimbabué. De 1949 até à data da sua morte, viveu em Londres. Foi uma das mais importantes escritoras do século XX, tendo sido galardoada com o Prémio Nobel de Literatura em 2007. Ao atribuir o prémio, a Academia Sueca descreveu a autora como uma «contadora épica da experiência feminina, que com ceticismo, ardor e uma força visionária submeteu uma civilização dividida ao escrutínio». Maria Teresa Horta diria: «Temia que se cumprisse o destino de outras notáveis mulheres como Virginia Wolf e Marguerite Yourcenar, que morreram sem receber o Nobel, mas felizmente assim não acontece e foi uma excelente escolha da Academia.»

Escreveu cerca de sete dezenas de livros ao longo de uma carreira que cobriu quase oitenta anos. Levando constantemente o romance a ultrapassar os limites das convenções, Lessing não teve medo de explorar temas considerados tabu em obras provocadoras e inventivas, sempre influentes, que vão desde romance, conto e ficção científica à autobiografia, teatro, poesia e ensaio. O seu primeiro romance, A Erva Canta, foi publicado em 1950, e a sua reputação internacional floresceu desde então. Entre os seus romances célebres contam-se The Golden Notebook, O Verão Antes das Trevas, Memoirs of a Survivor ou este O Quinto Filho, publicado pela primeira vez em 1988. Publicou também dois volumes autobiográficos, Under my Skin e Walking in the Shade.

Five, coleção de romances curtos, valeu-lhe o prémio Somerset Maugham em 1954. A tradução francesa de The Golden Notebook (1962) venceu o Prémio Médicis em 1976. Lessing foi ainda nomeada por três vezes para o Booker Prize, pelas obras Briefing for a Descent into Hell (1971), As Experiências Sirianas (1981) e A Boa Terrorista (1985). Em 1991, recebeu o título de Distinguished Fellow in Literature da School of English and American Studies, atribuído pela Universidade de East Anglia, e, em 1995, o título de Doutora Honoris Causa, atribuído pela Universidade de Harvard. Em 2001, foi galardoada com o Prémio Princesa das Astúrias de Letras, o Prémio David Cohen de Literatura e recebeu o título de Companion of Honour da Royal Society for Literature britânica.

Morreu em 2013, aos 94 anos.

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