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Sinopse

Imagine uma comunidade pré-histórica exclusivamente constituída por mulheres, que não conhecem homens nem deles têm necessidade, e que funciona de forma quase idílica. Imagine agora tudo o que poderá implicar para esta tribo o nascimento de uma criatura estranha: um bebé do sexo masculino. Esta é a premissa de que Doris Lessing parte para reflectir sobre um dos temas que mais a inspiraram ao longo da sua carreira: as relações entre ambos os sexos e como afectam toda a nossa vida. Com este livro, porém, Doris Lessing vai ainda mais longe, ao fazer também um retrato de uma beleza desconcertante da natureza simultaneamente transitória e imutável dos seres humanos, com os sentimentos de ambição, vulnerabilidade e incompletude que a caracterizam.

Críticas de imprensa
«Um novo e controverso livro da escritora que foi Prémio Nobel em 2007.»
Visão

«Doris Lessin construiu uma obra a que não podemos ficar indiferentes. [...] A Fenda é uma parábola sobre o poder das mulheres. [...] A forma como o romance ilustra as relações entre mulheres e homens é idêntica à que se verifica na série de televisão Perdidos, entre os sobreviventes do avião e os Outros, sendo certo que Lessing usa esse tipo de polarização para nos convencer da bondade do feminismo.»
Eduardo Pitta, in Público

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Autor

Doris Lessing

Doris Lessing nasceu em 1919 em Kermanshah, no atual Irão, filha de pais ingleses, e, aos cinco anos de idade, mudou-se com a família para a Rodésia do Sul, hoje Zimbabué. De 1949 até à data da sua morte, viveu em Londres. Foi uma das mais importantes escritoras do século XX, tendo sido galardoada com o Prémio Nobel de Literatura em 2007. Ao atribuir o prémio, a Academia Sueca descreveu a autora como uma «contadora épica da experiência feminina, que com ceticismo, ardor e uma força visionária submeteu uma civilização dividida ao escrutínio». Maria Teresa Horta diria: «Temia que se cumprisse o destino de outras notáveis mulheres como Virginia Wolf e Marguerite Yourcenar, que morreram sem receber o Nobel, mas felizmente assim não acontece e foi uma excelente escolha da Academia.»

Escreveu cerca de sete dezenas de livros ao longo de uma carreira que cobriu quase oitenta anos. Levando constantemente o romance a ultrapassar os limites das convenções, Lessing não teve medo de explorar temas considerados tabu em obras provocadoras e inventivas, sempre influentes, que vão desde romance, conto e ficção científica à autobiografia, teatro, poesia e ensaio. O seu primeiro romance, A Erva Canta, foi publicado em 1950, e a sua reputação internacional floresceu desde então. Entre os seus romances célebres contam-se The Golden Notebook, O Verão Antes das Trevas, Memoirs of a Survivor ou este O Quinto Filho, publicado pela primeira vez em 1988. Publicou também dois volumes autobiográficos, Under my Skin e Walking in the Shade.

Five, coleção de romances curtos, valeu-lhe o prémio Somerset Maugham em 1954. A tradução francesa de The Golden Notebook (1962) venceu o Prémio Médicis em 1976. Lessing foi ainda nomeada por três vezes para o Booker Prize, pelas obras Briefing for a Descent into Hell (1971), As Experiências Sirianas (1981) e A Boa Terrorista (1985). Em 1991, recebeu o título de Distinguished Fellow in Literature da School of English and American Studies, atribuído pela Universidade de East Anglia, e, em 1995, o título de Doutora Honoris Causa, atribuído pela Universidade de Harvard. Em 2001, foi galardoada com o Prémio Princesa das Astúrias de Letras, o Prémio David Cohen de Literatura e recebeu o título de Companion of Honour da Royal Society for Literature britânica.

Morreu em 2013, aos 94 anos.

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