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Sinopse

A Cidade dos Sonhos Perdidos conta a história de uma família até à sua extinção. A narrativa decorre no Porto do séc. XX. Não se trata, contudo, de um romance documental mas antes de um retrato intimista da vida portuense, numa perspectiva sobretudo feminina. As personagens movem-se num espaço estreito, sufocante e aparentemente estagnado onde a força e os sonhos da adolescência, a luta para quebrar amarras esbarram com o peso do preconceito e da religião, com os desencantos da meia idade e com a própria fragilidade humana. Lavínia assiste às mudanças sociais que subtilmente conduzem ao desmoronar das suas crenças, à ruptura entre duas épocas. Permanecerá fiel aos valores confinados e burgueses que herdou do passado e que transmitiu aos filhos, impedindo-os de avançarem no futuro. Lavínia é a imagem de uma sociedade que recusa a mudança. Uma retrospectiva a que a distância empresta contornos tal como numa tela em que, através de pinceladas largas, a distância constrói a paisagem.

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Autor

Maria Alzira Cabral

Nasceu em Chaves. Foi professora e autora de livros escolares para o ensino do Português (Plátano Editora, Didáctica Editora, O Livro e Texto Editores) e de livros de apoio ao desenvolvimento da escrita, tais como Ideias para Escrever, Edições Contraponto, 2001. É autora e coautora de obras sobre a introdução de meios informáticos no ensino.

Na área da literatura infantojuvenil publicou A Tartaruga Verde, Plátano Editora, 1988, O Sonho do Palhaço, Plátano Editora, 1988, Os Suspiros do André, Col. “Começar a Ler com a Rua Sésamo”, 1992, O Pássaro Bisnau que não É Bom nem É Mau, Texto Editores, 2008.

Foi colaboradora das revistas Noesis, Aprender, O Professor, Palavras (revista da Associação de Professores de Português), Referências (revista da Associação Portuguesa de Professores de Francês), Rua Sésamo e “Guião de Pais” desta última.

Em 2011, publicou, na Editorial Novembro, o seu primeiro romance, A Cidade dos Sonhos Perdidos e, em 2012, publicou na AV Conteúdos Editoriais o romance Mãe Solidão, com prefácio de Maria de Jesus Barroso. É também da sua autoria o conto Lagoa é um Lago de Pequenas Dimensões, publicado na antologia “Vi(r)agens”, da Editorial Novembro. Em 2018, publicou, na Editorial Novembro, o seu terceiro romance Um Deus de Pés Descalços e, em 2019, A Floresta das Avencas – Crónicas com Direito e Avesso. Dedica-se também às artes plásticas, sob o pseudónimo de Joana David.


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