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Sinopse

Na década de 1930, o salazarismo tinha um projecto, um princípio de acção: era uma utopia conservadora, de cariz católico, muito próxima da doutrina formulada nas encíclicas papais. Em O Roubo das Almas, procura-se caracterizar esse projecto, seguindo três linhas de análise: a da formação de Salazar e da sua actividade como militante católico; a das posições da Igreja portuguesa e das elites a ela próximas, face às grandes questões que marcaram a vida europeia da década de 1930 e a da política externa nacional, nessa mesma fase. Um lugar particular é dado à guerra civil espanhola, pela importância que teve na definição do regime salazarista, servindo de elemento de decantação das ideias e das políticas - como resulta do estudo da correspondência trocada a uma entre Salazar, Armindo Monteiro (em Londres) e Teotónio Pereira (em Madrid), que mostra como, de 1936 a 1939, se vai passando de uma perspectiva meramente ideológica do conflito a uma visão estratégica das relações de Portugal com a Espanha de Franco, as potências do Eixo (Alemanha e Itália), e a velha aliada, a Inglaterra.


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Autor

Valentim Alexandre

Valentim Alexandre é investigador jubilado do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Tem publicado trabalhos nas áreas da história colonial e das relações externas portuguesas (séculos XIX e XX), nomeadamente os livros Os Sentidos do Império – Questão Nacional e Questão Colonial na Crise do Antigo Regime Português (Porto, Afrontamento, 1993); O Império Africano, 1825 - 1890 (coordenador, com Jill Dias), (Lisboa, Editorial Estampa, 1998); Velho Brasil, Novas Áfricas- Portugal e o Império,1808 – 1975 (Porto, Afrontamento, 2000); O Roubo das Almas – Salazar, a Igreja e os Totalitarismos,1930-1939 (Lisboa, Dom Quixote, 2006); e A Questão Colonial no Parlamento, 1821 – 1910 (Lisboa, Assembleia da República e Dom Quixote, 2008). Colaborou também extensamente no volume IV da História da Expansão Portuguesa, dirigida por Francisco Bettencourt e Kirti Chauduri (Lisboa, Círculo de Leitores, 1998). Em 2017, publicou na Temas e Debates Contra o Vento – Portugal, o Império e a Maré Anticolonial (1945-1960).

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