Alberto Vilaça

Nasceu em 1929, em Coimbra, onde exerceu a profissão de advogado.
Pertenceu ao Conselho Cultural e à Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra, respectivamente em 1949-50 e 1950-51. Foi presidente da Assembleia Geral do Ateneu de Coimbra (1952-55 e 1967-71). Desenvolveu sempre intensa actividade antifascista, tendo designadamente pertencido às comissões centrais do MUD Juvenil e do MND e à Comissão Nacional do III Congresso da Oposição Democrática. Foi preso seis vezes pela PIDE, somando ao todo quatro anos e meio de prisão. Após o 25 de Abril, presidiu à Junta Distrital de Coimbra (1974-75) e fez parte da Assembleia Municipal desta cidade (1978-79 e 1983-89).
Tendo aderido ao PCP em 1949, é actualmente um dos elementos da respectiva direcção da Organização Regional de Coimbra, bem como da direcção local do Sector Intelectual.
Pertence a varias colectividades populares e culturais, sendo sócio-fundador da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo e membro do seu Conselho Fiscal. Publicou vários livros e colaborou em diversos periódicos. Tem feito algumas palestras e coordenado debates sobre diversos temas, nomeadamente, a Comuna de Paris, o Neo-Realismo, José Falcão, a II Guerra Mundial, o MUD Juvenil, o 25 de Abril, a censura fascista, Bento Jesus Caraça ou o inquilinato.
Tem publicado na editora Campo das Letras O Senhor Ovo Gordo e o Senhor Ovo Magro e outras histórias (1995; 3.ª edição, 2003), O MUD Juvenil em Coimbra - Histórias e Estórias (1998) e Bento de Jesus Caraça - Militante integral do ser humano (2000).