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Sinopse

No dia 10 de maio de 1827, o povo de Santa Maria saiu à rua clamando por Pão e Justiça. Em frente à Câmara da Vila do Porto, confrontou o senado concelhio, que contra ele requisitou a força armada, para dispersar os manifestantes. Mas os soldados, armados, municiados e formados na praça, juntaram-se ao povo, e passaram a ser a mais forte voz de pressão junto da governança da ilha.

Um episódio dramático, em que se defrontam os terratenentes marienses, com o povo “mecânico” por aqueles explorado e sujeito à miséria, contado pela própria documentação oficial, resgatada dos arquivos nacionais e regionais, aqui transcrita com atualização ortográfica, precedida de um alinhamento dos factos e de uma contextualização política, administrativa, económica, militar e religiosa da sociedade mariense e açoriana desse ano de 1827. Nele relevam, ainda, as tensões pessoais e institucionais entre os detentores regionais do poder civil, tutelado pelos agentes judiciais, e os governantes militares dos Açores, todos ou quase todos eles mandados do Reino para a gestão da Capitania-Geral.

O motim de Santa Maria passa a fazer parte da historiografia açoriana, e a documentação que no-lo revela, um dos alforges mais significativos e indispensáveis para o estudo de um domínio ultramarino ou Capitania-Geral da Monarquia Portuguesa unitária, em processo acelerado de ascensão a Província do Reino de Portugal, ficando em paridade com as restantes parcelas administrativas do território nacional europeu.


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Autor(es)

José Guilherme Reis Leite

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Manuel Augusto de Faria

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