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O Drama de Magalhães e a Volta ao Mundo sem Querer seguido de Um Museu dos Descobrimentos: porque não?

Trajectos

Luís Filipe F. R. Thomaz

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Sinopse

Fernão de Magalhães é, e a justo título, o mais conhecido e celebrado navegador da história universal. O seu nome está ligado a uma façanha inédita — a circum-navegação do Globo terrestre (1519-1522) — que, por ironia do destino, apenas teve lugar porque ele pereceu no decurso da viagem que planeara. Foi praticamente em desespero de causa que a nau Victoria (uma das duas que restavam das cinco partidas de Sanlúcar de Barrameda a 19 de Setembro de 1519) se decidiu a empreender a jornada de regresso, de Maluco a Espanha, pela rota portuguesa do Cabo, transformando assim em volta ao Mundo o que se previa ser uma viagem de ida e volta pelo Pacífico.

O mérito de Magalhães está, por um lado, em ter descoberto uma das passagens que ligam o Atlântico ao Pacífico, provando assim a circum-navegabilidade da Terra; mas está sobretudo em ter intuído que o regime de ventos daquele oceano — a que chamou Pacífico por o ter encontrado calmo ao nele entrar — devia ser idêntico ao do Atlântico, o que lhe permitiu escolher a rota certa e assim atravessar à primeira tentativa a sua imensidão, até aí inexplorada.

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Autor

Luís Filipe F. R. Thomaz

Luís Filipe Thomaz nasceu em Lisboa, em 1942. Licenciado em História pela FL da Univ. de Lisboa (1965) e em línguas orientais pelo Institut National des Langues et Civilisations Orientales, pelo Institut Catholique e pela Univ. de Paris III (1982). Foi Professor Assistente na FL da Univ. de Lisboa e na Univ. dos Açores e Prof. convidado na FCSH da Univ. Nova de Lisboa, entre 1984 e 2002. É desde 2002 diretor do Instituto de Estudos Orientais da Universidade Católica Portuguesa. É autor de sete livros e de mais de uma centena de artigos, versando quase todos a presença portuguesa no Oriente. Colabora com as revistas Archipel, Anais de História de Além-Mar e Lusitania Sacra. Tem-se dedicado, sobretudo, à história do Oriente, com especial atenção a Timor, onde foi outrora militar, jornalista e professor de Latim e Grego no Seminário de Dare. Foi galardoado com o Prémio D. João de Castro da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, em 1994.

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