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O Cavaleiro da Águia

Fernando Campos

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Sinopse

Através da saga de uma das mais ilustres figuras da nossa história, Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador, somos levados através dos finais do século XI a inícios do século XII na Hispânia, até às vésperas do nascimento de Portugal em 1139. Assistimos ao desenrolar de ódios religiosos, políticos, de ganância de riqueza e poder, árabes e cristãos uns contra os outros, cristãos contra cristãos, muçulmanos contra muçulmanos, com crueldade e «guerra santa» dos dois lados, mas também com alianças entre ambos, lembrando-nos as sequelas contemporâneas de problemas que vêm de muitos milhares de séculos antes da nossa era, feridas abertas e não saradas de ódios ancestrais.

Um apelo à tolerância e fraternidade mundial que, perante os acontecimentos dos dias de hoje, nos fazem questionar se  o ser humano, dito inteligente, não estará a destruir o grão de areia que habita no seio infinito de outras galáxias.

Para além disto, a narração do cronista é intercalada por pequenos «intermezos» que constituem uma intriga policial que se vai adensando até ao desenlace imprevisto.


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Autor

Fernando Campos

Fernando Campos (1924-2017), um dos grandes escritores de língua portuguesa, nasceu a 23 de Abril de 1924 em Águas Santas, concelho da Maia, distrito do Porto. Licenciou-se em Filologia Clássica pela Universidade de Coimbra e foi professor do ensino secundário em diversas escolas técnicas e liceus do país, entre os quais o Liceu Pedro Nunes, em Lisboa.

Autor de várias obras didácticas e monografias de investigação etimológica e literária, estreou-se como ficcionista com o romance histórico A Casa do Pó (1986) – Prémio Eça de Queirós, menção honrosa – , a que se seguiriam O Homem da Máquina de Escrever, sátira (1987), os romances Psiché (1987), O Pesadelo de dEus (1990), A Esmeralda Partida (1995) - Prémio Eça de Queirós do Município de Lisboa, A Sala das Perguntas (1998). Após a edição de um volume de contos - Viagem ao Ponto de Fuga (1999)– voltou ao romance com A Ponte dos Suspiros (2000), ... que o meu pé prende... (2001), O Prisioneiro da Torre Velha (2003), O Cavaleiro da Águia (2005), O Lago Azul (2007), A Loja das Duas Esquinas (2009), A Rocha Branca (2011) e Ravengar (2012).

Escreveu para revistas especializadas e para a imprensa, tendo colaborado com o Jornal de Letras com as crónicas «Os Trabalhos e os Dias».

Algumas das suas obras foram traduzidas e publicadas na Alemanha, França, Itália e Bulgária.

A sua escrita original, notável pela experimentação e pelo gosto pela vitalidade da língua, não se deixa encerrar em classificações.

Se a criatividade é uma das características da sua escrita, o pensamento humanista é, no plano das ideias, um traço que persiste, erguendo-se contra todas as formas de subjugação do espírito, que estiola sem liberdade.

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