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Sinopse

Pantaleão de Aveiro é um frade que desconhece a sua ascendência e origem. Apenas um medalhão, que traz ao peito desde que se lembra, o pode levar a descobrir quem é. Obcecado pelo mistério das suas origens, o enigma será o ponto de partida para uma viagem interior de busca de identidade, em simultâneo com a sua peregrinação pelas terras da cristandade, de Portugal ao Mediterrâneo e até à Terra Santa, constituindo também uma reflexão sobre os eternos problemas da humanidade.

Um enigma humano e verdadeiro passado no Portugal do século xvi, A Casa do Pó tem como pano de fundo um drama protagonizado por membros da mais alta nobreza da corte de  D. João III, que  teve o condão de apaixonar a opinião pública da época. À falta de documentos comprovativos da verdade, a narrativa, recheada de aventura, mistério, drama e humor, lança sobre os factos uma hipótese curiosa, verosímil, hábil e logicamente tecida.  



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Autor

Fernando Campos

Fernando Campos (1924-2017), um dos grandes escritores de língua portuguesa, nasceu a 23 de Abril de 1924 em Águas Santas, concelho da Maia, distrito do Porto. Licenciou-se em Filologia Clássica pela Universidade de Coimbra e foi professor do ensino secundário em diversas escolas técnicas e liceus do país, entre os quais o Liceu Pedro Nunes, em Lisboa.

Autor de várias obras didácticas e monografias de investigação etimológica e literária, estreou-se como ficcionista com o romance histórico A Casa do Pó (1986) – Prémio Eça de Queirós, menção honrosa – , a que se seguiriam O Homem da Máquina de Escrever, sátira (1987), os romances Psiché (1987), O Pesadelo de dEus (1990), A Esmeralda Partida (1995) - Prémio Eça de Queirós do Município de Lisboa, A Sala das Perguntas (1998). Após a edição de um volume de contos - Viagem ao Ponto de Fuga (1999)– voltou ao romance com A Ponte dos Suspiros (2000), ... que o meu pé prende... (2001), O Prisioneiro da Torre Velha (2003), O Cavaleiro da Águia (2005), O Lago Azul (2007), A Loja das Duas Esquinas (2009), A Rocha Branca (2011) e Ravengar (2012).

Escreveu para revistas especializadas e para a imprensa, tendo colaborado com o Jornal de Letras com as crónicas «Os Trabalhos e os Dias».

Algumas das suas obras foram traduzidas e publicadas na Alemanha, França, Itália e Bulgária.

A sua escrita original, notável pela experimentação e pelo gosto pela vitalidade da língua, não se deixa encerrar em classificações.

Se a criatividade é uma das características da sua escrita, o pensamento humanista é, no plano das ideias, um traço que persiste, erguendo-se contra todas as formas de subjugação do espírito, que estiola sem liberdade.

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