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em Cartão Almedina
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Sinopse
Logo a citação em epígrafe de Manoel de Barros, na primeira folha interior, nos elucida: vamos falar de histórias ancestrais, sobrevivem na memória linguística, saliva materna que cura as feridas e são a nossa reserva identitária — não fora assim, quem seríamos? Os “clamores antigos”, para serem conhecidos, necessitam ser “escovados”, as palavras que eram conchas têm dentro esses clamores antigos, escovar é escrever. Um clamor antigo é um grito que vem de longe, porventura o do próprio parto. Um grito entrelaçado de muita gente a (re)clamar pela sua sorte nos olhos mudos.
(Do prefácio de Fernando Mora Ramos).
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