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Mesa da Consciência e Ordens Militares - O Sistema de Informação (século XVIII)

Nelson Vaquinhas

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Sinopse

O [presente livro] cruza valências de proveniência diversa, em especial da História Institucional, da Arquivística e da Diplomática, num profícuo diálogo interdisciplinar. Tudo foi articulado por princípios de análise sistémica, deve- dores dos estudos seminais de Ludwig von Bertalanffy, bem como da sua aplicação aos sistemas de informação, no âmbito da ciência da informação, de que o livro “Information tasks: toward a user-centered approach to information systems” (1996), de Bryce Allen, é uma referência.

Pelo olhar atento do autor, é o quadro humano / institucional da Mesa da Consciência e Ordens, que emerge com a reconstituição e a estruturação possíveis de identificar, os contextos e as interações estabelecidas entre as instituições e, sobretudo, os indivíduos, que nelas representavam papéis distintos. Através de um estudo orgânico-funcional, identificam-se os seus órgãos, a estrutura de cargos e as respetivas competências (Parte I). Depois, em jeito de ensaio e a título de exemplo, são revelados alguns fluxos de in- formação: as habilitações para a obtenção de hábitos, a nomeação de comissários e escrivães, os provimentos de oficiais e os provimentos em igrejas e benefícios (Parte II). Aqui a descrição foi intencional e teve em vista apresentar as variantes que esses fluxos podiam assumir. Por último, da relação entre o todo e as partes, emergem o sistema de informação da Mesa da Consciência e os subsistemas de informação, os modos de localizar e recuperar a informação, designadamente através de índices, organizados temática e alfabeticamente, inventários e catálogos (Parte III). [...]

Pelo exposto, este é um estudo singular, rigoroso e de qualidade, desenvolvido em contexto académico, fundamentalmente alicerçado na investigação documental e no método comparativo, que mereceu os elogios do júri, quando da sua defesa, e, sobretudo, a recomendação da sua publicação. No entanto, é também um estudo acessível a um público mais vasto, que se interesse pelo estudo das ordens militares, ou tão simplesmente por aumentar o seu conhecimento sobre a temática, e exemplar no percurso a seguir, por arquivistas e não arquivistas, que se dediquem ao estudo dossistemas de informação pretéritos.

[Fernanda Olival (Universidade de Évora; CIDEHUS) Carlos Guardado da Silva (Univ. Lisboa, Fac. Letras; Centro de Est. Clássicos)]

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Autor

Nelson Vaquinhas

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