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Sinopse

Inglaterra, primeira metade do século dezanove. Maria Severn e Henrique York, dois jovens pertencentes à aristocracia do condado de Hampshire, amam-se desde a infância. As respectivas famílias concordam com o casamento, mas as opiniões de Maria, uma heroína inteligente, bela e compassiva, em tudo divergem das do seu noivo algo egocêntrico. Embora ele não pretenda deixar-se tocar pela pobreza e ignorância que conduzem a sucessivas desgraças no Vale de Olston, ela não hesita em fazer-lhe frente. Será que a singela Maria irá conseguir sensibilizar Henrique para o infortúnio alheio numa época de grande comoção social? Ou será que o noivo acabará por sucumbir ao fascínio superficial de uma beldade londrina?

Da autoria de Francisca Wood (1802-1900), escritora e pensadora que teve a coragem inédita de pugnar pelos direitos das mulheres nas duas revistas pioneiras que dirigiu — ousadia essa pela qual foi cabalmente silenciada — este envolvente romance-folhetim ficou injustamente esquecido ao longo de quase um século e meio. Através de uma trama bem urdida, que alterna entre a sátira social — ora penetrante, ora burlesca — e momentos de límpida sensibilidade, Wood consegue dosear sabiamente o prazer da leitura.

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Autor

Francisca Wood

Nascida a 4 de Outubro de 1802 em Lisboa, Francisca de Assis Martins Wood emigrou para Inglaterra com os pais na adolescência. Casou-se, pelo rito protestante, em Londres, com o professor de música, compositor e editor William Thorold Wood. No final da década de 1850 regressou a Lisboa com o marido e os dois filhos, fixando-se numa casa na freguesia da Lapa, abrindo a tipografia Luso-Britânica no mesmo bairro. Foi uma das primeiras mulheres em Portugal a militar publicamente pela igualdade de direitos entre os sexos. Em 1868 publicou o seu primeiro e único romance, "Maria Severn" e criou "A Voz Feminina", que viria a ser considerado o primeiro semanário inteiramente feminino e feminista da Europa. Além de activista, jornalista e escritora, Francisca Wood foi também tradutora literária, designadamente de Charlotte Brontë. Morreu em Lisboa a 27 de Novembro de 1900. 

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