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Detalhes do Produto

Sinopse

Reunindo duas narrativas que apresentam instantes extremos dos caminhos da existência humana, Manuelzão e Miguilim configura-se em um edifício de alta densidade literária, construído com a engenhosidade ímpar de João Guimarães Rosa.

Em “Campo Geral”, os leitores experimentam o mundo pelos olhos do menino Miguilim que, em seu cotidiano vivido no seio de uma família sertaneja, consegue, graças à sua curiosidade e inocência, enxergar - e espalhar - beleza nos lugares e situações que vivencia.

Em “Uma estória de amor”, a prosa rosiana nos conduz às reflexões que brotam do coração sofrido do vaqueiro Manuelzão por ocasião da festa que marca a inauguração de uma capela que ele constrói em memória de sua mãe. Na cabeceira de sua vida, Manuelzão sente ter chegado o momento de apropriar-se de sua história.

Esta nova edição traz, ao ao fim do livro, um texto da escritora Henriqueta Lisboa, no qual ela empreende uma análise precisa e delicada sobre os escritos de Guimarães Rosa, mais especificamente sobre a novela “Campo Geral”. Ademais, a cronologia completa da obra Rosiana.

A foto de capa é do fotógrafo Araquém de Alcântara, produzida em 2014, na Fazenda Jaíba, localizada na cidade de Montes Claros, no estado de Minas Gerais.

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Autor

João Guimarães Rosa

João Guimarães Rosa (1908-1967) nasceu em Cordisburgo, no interior de Minas Gerais. Numa entrevista de 1965, resume assim a sua biografia: «Sim, fui médico, rebelde, soldado. Foram etapas importantes de minha vida, e, a rigor, esta sucessão constitui um paradoxo. Como médico conheci o valor místico do sofrimento; como rebelde, o valor da consciência; como soldado, o valor da proximidade da morte…; e, para que isto não pareça demasiadamente simples, queria acrescentar que também configuram meu mundo a diplomacia, o trato com cavalos, vacas, religiões e idiomas.» Figura decisiva da literatura brasileira do século XX, publicou Sagarana (1946), Corpo de baile (1956), Grande Sertão: Veredas (1956), Primeiras Estórias (1962) e Tutaméia (1967). Morreu subitamente aos 59 anos, três dias depois de tomar posse na Academia Brasileira de Letras, deixando vários inéditos e um singularíssimo arquivo literário, laboratório do seu trabalho radical sobre a língua literária.

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