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Mário Cesariny e O Virgem Negra ou A Morte do Autor e o Nascimento do Actor

Fernando Cabral Martins

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Sinopse

Este livro foi publicado por ocasião dos X ENCONTROS MÁRIO CESARINY realizados na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, de 24 a 26 de Novembro de 2016.

Cesariny, uma arte da montagem. Pessoa, uma arte do desdobramento. Um e outro têm um sistema que os organiza e fundamenta, o Surrealismo para um, a heteronímia para o outro. Mas o Surrealismo de Cesariny é pouco ortodoxo e muito ligado ao contexto próprio português. E a heteronímia presta-se demasiado a leituras delirantes, e, na verdade, acaba sendo semi-abandonada por Pessoa nos seus últimos anos. Um e outro estão entre os poucos realmente grandes poetas do século XX, e é intrigante que o mais novo deles tenha dirigido ao primeiro uma diatribe tão violenta como «O Virgem Negra». A hipótese aqui desenvolvida, em duas séries de comentários, é que não é Pessoa que é atacado (nem as suas obras maiores), mas o mito que dele se criou, e, sobretudo, certos persistentes lugares-comuns da sua leitura.

Em colaboração com a Fundação Cupertino de Miranda.

 

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Autor

Fernando Cabral Martins

Fernando Cabral Martins é Professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, onde ensina Literatura e Cultura Portuguesa. Preparou diversas edições anotadas e comentadas de Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Alexandre O’Neill e Luiza Neto Jorge. Coordenou um Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português, em 2008. Publicou em 1990 uma antologia dos poetas simbolistas, e livros ensaísticos sobre Cesário Verde (1988), Mário de Sá-Carneiro (1994), Julio (2005), Fernando Pessoa (2014) e Mário Cesariny (2016), para além de O Trabalho das Imagens, em 2000. Co-traduziu a poesia de Boris Vian (1997) e uma antologia dos trovadores provençais (2014). Co-organiza duas coleções de antologias, uma de Fernando Pessoa, Pessoa Breve, de que têm saído volumes todos os anos desde 2013, outra de Almada Negreiros, Almada Breve, desde 2016. João de Azevedo nasceu na Figueira de Foz em Fevereiro de 1950, estudou em Bruxelas, viveu em Itália, Moçambique, Níger, Timor-Leste e Holanda – 40 anos fora de casa, trabalhando em programas de cooperação internacional. Foi pintor muito activo em Itália (antes de 1974) e depois de regressar a Portugal, em 2001. Realizou exposições em Itália, França, Moçambique e Portugal. Tem trabalhado os mitos do crocodilo de Timor-Leste, os refugiados que atravessam o Mediterrâneo e o Ícaro, cujo ciclo iniciou com a capa do disco Com as Minhas Tamanquinhas de Zeca Afonso, em 1976. Actualmente vive e trabalha em Portugal. Parte dos seus trabalhos podem ser vistos no seu blog: joaodeazevedopaintings.blogspot.com


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