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Detalhes do Produto

Sinopse

Do prefácio de José Bártolo: "O valor metafórico deste acaso histórico indicia-nos uma obra de Manuel Lapa ainda escondida, a exigir um trabalho de investigação e reunião que a presente exposição e catálogo cumprem com inegável mérito. Não que Manuel Lapa seja um nome obscuro para quem já se abeirou da história da ilustração e do design gráfico português da segunda metade do século XX. Pelo contrário, a sua autoria é reconhecida e valorizada pelos leitores de photobooks enquanto director de arte do Mundo Português, Imagens de uma exposição histórica 1940, pelos cinéfilos enquanto autor dos figurinos para Amor de Perdição (1942) de António Lopes Ribeiro, pelos investigadores da área da tapeçaria enquanto autor de desenhos para alguns magníficos tapetes da Manufactura de Tapeçarias de Por-talegre ou ainda por um perfil de historiadores, no qual me incluo, particularmente atentos às publicações periódicas portuguesas, enquanto responsável gráfico de algumas magníficas revistas, da Atlântico à Prelo, passando pela Mundo Português e Diana. Faltava desenvolver, sobre esta obra vasta, diversa e dispersa, um esforço de sistematização e operar sobre ela uma justificada leitura crítica. Lapa é um dos expoentes maiores da geração de artistas-decoradores nascidos na década de 1910 e que se afirma na década de 1940, onde se incluem nomes como Maria Keil, José Espinho ou Frederico George e cuja obra será laudatoriamente apresentada ao público na exposição As Artes ao Serviço da Nação realizada no Museu de Arte Popular em 1966. (…)"

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Autor

Jorge Silva

É um designer editorial especializado na direção de arte de publicações periódicas. Foi diretor de arte do Combate, jornal político trotsquista, entre 1978 e 2003. Neste jornal iniciou uma estimulante e duradoura ligação à ilustração editorial. Foi diretor de arte d’ O Independente de 1991 até 2000. Entre 1998 a 2001 colaborou com o Salão Lisboa, mostra de banda desenhada e ilustração, organizado pela Bedeteca de Lisboa. Para o jornal Público, criou em 1999 os suplementos Y e Mil Folhas, dos quais fez a direção de arte nos anos de 2000 e 2001. Entre 2002 e 2004 esteve na revista Pública. Foi diretor de arte das revistas 20 Anos e Ícon. Em 2000 foi convidado para a remodelação da revista LER e em 2001 criou o atelier Silva! designers para desenvolver a revista LX Metrópole, da Parque Expo. Tem regularmente assumido funções docentes em workshops e cursos de pós-graduação em várias escolas de Lisboa e Porto, nas áreas de direção de arte e especificamente na direção de arte de ilustração. Leciona a disciplina de Design no Mestrado de Edição Infantil na Universidade Católica em Lisboa e a de Direção de Arte no Mestrado de Design Editorial da ESBAP. É responsável pela Coleção D, livros dedicados à história do design e dos designers portugueses, editada pela Imprensa Nacional. Tem vários livros editados pela Arranha-céus nesta área da história da ilustração e do design.

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