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Sinopse

Bela, fascinante e rica, Gladys Eysenach viveu toda a sua vida rodeada de luxo, frequentando a melhor sociedade e as suas festas elegantes, e seduzindo os homens mais atraentes. Agora, aos sessenta anos, vê-se perante a barra de um tribunal, no papel de acusada do assassinato de um jovem, seu pretenso amante.

À medida que decorre o interrogatório, Gladys esconde-se nas suas memórias, evocando os episódios da sua vida que a levaram àquele momento. A infância, o pai ausente, o casamento por conveniência, a turbulenta relação com a filha indesejada, e o esforço para esconder de todos e de si mesma o inevitável declínio do corpo e a derrocada da sua beleza. Agora, é a sua própria alma que está em julgamento. 

Publicado originalmente em 1936, e até hoje inédito no nosso país, Jezabel é um dos mais importantes romances de Irène Némirovsky. 

«Némirovsky já foi comparada a Tolstói, Tchékhov, Turgenev e Dostoiévski. Mas nenhuma comparação faz justiça à sua absoluta originalidade ou inteligência.» - The Guardian

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Autor

Irène Némirovsky

Irène Némirovsky nasceu em 1903 em Kiev, então parte do Império Russo, no seio de uma família abastada. O seu pai, Léon, era banqueiro. Perante a Revolução Russa, em 1917, a família decide fugir do Exército Vermelho. Depois de um ano na Finlândia, acabam por assentar em Paris.

Em França, conhece o sucesso logo aquando da publicação de David Golder, o seu primeiro romance, em 1929, adaptado ao cinema no ano seguinte. O mesmo aconteceria com o segundo romance da autora, Le Bal (1930), ajudando a consolidar a sua fama. A estes dois seguiram-se importantes obras como As Moscas de Outono (1931), O Caso Kurílof (1933) ou Jézebel (1936). Apesar de ser uma escritora de renome e prestígio, quando a guerra chega a França, a autora vê a sua carreira interromper-se devido à sua ascendência judia. É impedida de escrever e a venda dos seus livros proibida.

Em 1942, Irène Némirovsky é detida e deportada pelo governo de Vichy para o campo de concentração de Auschwitz, onde acabaria por morrer com apenas 39 anos de idade. Caída no esquecimento durante o pós--guerra, a obra desta autora foi alvo de uma justa recuperação e visibilidade internacional, ao ser publicado, em 2004, o até então desconhecido romance inacabado Suite Francesa, autêntico sucesso mundial e vencedor póstumo do prémio Renaudot.

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