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A Balada de Iza

Magda Szabó

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Sinopse

Tradução direta do húngaro.

«Uma escrita melancólica, delicada como a graça.» - Lire

Após a morte do marido, um juiz afastado do cargo por motivos políticos, Etelka deixa a sua casa na província e muda-se para o apartamento da filha na moderna e buliçosa Budapeste dos anos pós-Segunda Guerra Mundial. Iza, uma médica respeitada, diligente e militante como o pai, organiza a vida da mãe até ao último pormenor, procurando eliminar quaisquer vestígios do passado e da sua dor. No entanto, arredada de todas as tarefas e decisões, a frágil e nostálgica Etelka vê-se encurralada numa espécie de não-existência, silenciosa e solitária. O amor de Iza controla o seu destino, tal como o de todos os que a rodeiam, alheio às consequências últimas dos seus veredictos

Retrato da relação entre mãe e filha, crónica complexa de um desenraizamento, A Balada de Iza é igualmente a descrição fiel de uma sociedade húngara sob o peso do estalinismo e uma das obras maiores de Magda Szabó.

«Uma reflexão dolorosa sobre a dificuldade de amar e de compreender o outro, sobre a intrínseca solidão humana.» - L’Obs

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Autor

Magda Szabó

Magda Szabó (1917 – 2007), escritora húngara e uma das vozes mais importantes da Literatura europeia do século xx, nasce em Debrecen, no seio de uma família protestante. Estuda Latim e Húngaro na universidade da sua cidade natal e trabalha como professora durante o período de ocupação alemã e soviética do país. Logo a seguir à Segunda Guerra Mundial, publica dois volumes de poesia, Bárány e Vissza az Emberig, pelos quais recebe o Prémio Baumgartner em 1949. Será, porém, declarada «inimiga do Estado» pelo Partido Comunista húngaro, por não se conformar com o estilo do Realismo Social imposto pelo regime, e impedida de publicar durante os dez anos seguintes. Após esse duro período, em que também perde o emprego, retoma a carreira literária com a publicação, em 1958, do romance Freskó e, em 1959, do romance Az õz, com os quais obtém enorme sucesso de público e de crítica. Seguem-se A Balada de Iza (1963) e Rua Katalin (1969). Alcança finalmente a merecida projecção internacional, em 1987, com a publicação do romance A Porta, vencedor do Prémio Femina, em França, e do Prémio Mondello, em Itália. A obra de Magda Szabó está traduzida em mais de trinta línguas.

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