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Sinopse

«A escrita subtil e a afinada certeza psicológica recordam-nos do quanto a boa prosa pode conseguir em muito poucas palavras.»
The Times

Tatiana Ivanovna dedicou a sua vida aos Karine, que ajudou a nascer e a criar na opulência e no luxo ao longo de duas gerações. Agora que a Revolução Russa triunfou, é ainda a velha serva que continua até ao último momento a defender a propriedade da família e a velar sozinha pelo que resta dos seus bens. Até que o dever mais uma vez lhe impõe que atravesse a pé o país e se junte aos seus amos em fuga.  

No pequeno e escuro apartamento de Paris onde agora vivem, os Karine partilham o destino de tantos outros nobres exilados russos que procuram adaptar-se à sua nova vida e sobreviver por todos os meios possíveis, exaustos e confusos como moscas de Outono. Só Tatiana, demasiado velha para mudar, está determinada a não querer esquecer o passado...  

Publicado originalmente em 1931, quando Irène Némirovsky contava apenas 28 anos, As Moscas de Outono vem contribuir decisivamente para o aumento do seu prestígio enquanto autora, referida pelo New York Times como «sucessora de Dostoiévski» pela sua capacidade para refletir sobre a moralidade e as contradições da vida. 

«Némirovsky evoca os lugares da sua juventude com uma sensualidade e clareza que mostram o quanto aprendeu com Tolstói e Proust.»
The Guardian 


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Autor

Irène Némirovsky

Irène Némirovsky nasceu em 1903 em Kiev, então parte do Império Russo, no seio de uma família abastada. O seu pai, Léon, era banqueiro. Perante a Revolução Russa, em 1917, a família decide fugir do Exército Vermelho. Depois de um ano na Finlândia, acabam por assentar em Paris.

Em França, conhece o sucesso logo aquando da publicação de David Golder, o seu primeiro romance, em 1929, adaptado ao cinema no ano seguinte. O mesmo aconteceria com o segundo romance da autora, Le Bal (1930), ajudando a consolidar a sua fama. A estes dois seguiram-se importantes obras como As Moscas de Outono (1931), O Caso Kurílof (1933) ou Jézebel (1936). Apesar de ser uma escritora de renome e prestígio, quando a guerra chega a França, a autora vê a sua carreira interromper-se devido à sua ascendência judia. É impedida de escrever e a venda dos seus livros proibida.

Em 1942, Irène Némirovsky é detida e deportada pelo governo de Vichy para o campo de concentração de Auschwitz, onde acabaria por morrer com apenas 39 anos de idade. Caída no esquecimento durante o pós--guerra, a obra desta autora foi alvo de uma justa recuperação e visibilidade internacional, ao ser publicado, em 2004, o até então desconhecido romance inacabado Suite Francesa, autêntico sucesso mundial e vencedor póstumo do prémio Renaudot.

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