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Sinopse

Este é um objecto precioso que queremos muito partilhar. Porque é uma Conversa ao Vivo, num tempo de conversas mediadas. Uma Conversa como um álbum que se compra para repetir em casa, vezes sem conta, a experiência de um concerto inesquecível. Porque esta Conversa ciranda à volta do amor na sua forma mais inocente e no entanto íntima, sem agendas, sem planos médicos ou educativos, sem preocupações etárias ou éticas, orientações sexuais ou outras, tomando todos os partidos, assumindo contradições, confundindo o que se sente quando tudo se sente com o que não se consegue sentir. Porque trocar ideias, literaturas e chatices com o melhor amigo é tão antigo como a invenção da roda. Tão antigo como abrir uma garrafa de vinho e partilhar o último bocado de pão e queijo que ainda se tem na despensa. Tao antigo como o estatelanço magnânimo quando nos atiramos de braços abertos para a pessoa errada, ou a genialidade do momento perfeito que não arde nem dura mas conta com a ajuda dos deuses e dos poetas de pena arada para fazer História nas nossas biografias. Porque tagarelar não é só uma arte que nos mantem vivos e nos confirma que nos amamos com regularidade sem precisarmos de anéis, contratos ou presentes. É ́também um verbo que se conjuga com muita dificuldade no condicional. Já atentaram? Dá um animado começo de conversa.

- Patrícia Portela

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Autor(es)

Leonor Barata

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Patrícia Portela

“Nascida pela altura da Intentona das Caldas, Patrícia Portela aprendeu a respirar pouco antes da revolução. Interessou-se por livros e bonecos já livre da ditadura. Segue à risca a máxima grega transforma o mundo sem estrondo mas com esperança. Gosta de formigas físicas e meta-físicas, de viajar e de olhar e ouvir a filha.”

Raul J. Contumélias

Patrícia Portela (1974). Autora de performances e obras literárias, vive entre Portugal e Bélgica. Concluiu uma licenciatura em Realização Plástica do Espectáculo em Lisboa, na Escola Superior de Teatro e Cinema, tem um mestrado em cenografia e dramaturgia do espaço pela Universidade de Utrecht e pela Central St Martins College of Art de Londres, uma pós-graduação em teatralidade e performatividade pelo Arts, Performace and Theatricality de Antuérpia, concluiu um estágio na European Film College of Cinema em Ebeltoft, Dinamarca, em som, edição e documentário, tem um mestrado em filosofia pela Universidade de Leuven e encontra-se a concluir o doutoramento em artes e multimedia pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Itinera com regularidade pela Europa e pelo mundo. É reconhecida nacional e internacionalmente pela peculiaridade da sua obra, e recebeu por ela vários prémios (dos quais destaca o Prémio Madalena Azeredo de Perdigão/Fundação Calouste Gulbenkian para Flatland I em 2005 e menção honrosa para Wasteband em 2004, o Prémio Teatro na Década para Wasteband em 2003, o Prémio Revelação dos Críticos de teatro em 1998 ou a menção honrosa em 2006 para a Trilogia Flatland). Autora de vários romances e novelas como Para Cima e não para Norte (2008) Banquete (2012, finalista do Grande Prémio de Romance e novela APE) ou Dias úteis (2017, considerado pelas revistas Sábado e Visão um dos melhores livros do ano), entre outros, todos com a chancela Editorial Caminho. Participou no prestigiado 46º International Writers Program em Iowa City em 2013 (onde também residiram os prémios nobel Orhan Pamuk ou Mo Yan) e foi a primeira Outreach Fellow da Universidade de Iowa City no mesmo ano. Foi uma das 5 finalistas do primeiro Prémio Media Art Sonae 2015 com a sua instalação Parasomnia com a qual continua a circular pelo mundo, foi a primeira bolseira literária em Berlim da Embaixada Portuguesa na Alemanha em 2016 e foi uma das primeiras bolseiras das novas bolsas literárias da DGlab com uma obra a ser publicada este ano. Lecciona actualmente dramaturgia e imagem na Escola Superior de Teatro e Cinema ao 3º ano de interpretação e design de cena e com regularidade em lugares como a Universidade do Minho, o Forum Dança, em Portugal, ou a Universidade de Antuérpia, ou a escola de escrita em Curitiba, no Brasil, entre outros espaços de formação de performance alternativos. É cronista regular do Jornal de Letras, Artes e Ideias desde 2017 e na radio Antena 1 no Fio da Meada às terças feiras.

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