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Inevitabilidade da Morte e o Cuidar em Fim de Vida

Conceição Moura

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Sinopse

A conclusão terá como principal finalidade analisar a relação que se pode estabelecer entre o facto da morte ser inevitável e a necessidade de cuidar, por parte dos profissionais de saúde, o doente em fase final de vida e também a afirmar o contributo da filosofia, nomeadamente do pensamento de Martin Heidegger e de Paul-Louis Landsberg, na reflexão bioética sobre a morte. Intenção deste trabalho é, pois, reflectir sobre a morte, o morrer e a necessidade de cuidar quem se encontra numa fase final da vida, numa perspectiva filosófica e bioética, procurando dar o melhor contributo para derrubar o tabu e o silêncio, que na nossa sociedade eos cuidados de saúde, rodeiam o termo da vida. Isto mesmo é o que constata hoje todo o profissional de saúde ao longo da sua prática clínica. De facto, cada vez mais, os doentes em fase final de vida são transportados ao hospital, pela família, para aí perecerem. Esta, muitas vezes, tem ainda a esperança de que haja mais alguma coisa a fazer para prolongar a vida, e o hospital é o lugar indicado para alimentar essa esperança. Mas, mesmo que este alento não exista, a família sente-se frequentemente incapaz, tanto para prestar os cuidados que o doente necessita, como para lidar com a morte que se aproxima. Os doentes, nestas situações, constituem um desafio aos profissionais de saúde. A sua abordagem requer uma ponderação individual que atendendo à sua situação biológica de pessoa doente, tenha em conta os seus valores culturais e espirituais, assim como o seu contexto afectivo, familiar e social. Na verdade, perante estes doentes levantam-se frequentemente dilemas éticos que exigem respostas responsáveis que se devem basear em princípios e valores sólidos e não apenas em boas intenções.

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Autor

Conceição Moura

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