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Carlos Calinas Correia
Sujeito a confirmação por parte da editora
Os descobrimentos portugueses têm uma história fascinante sob muitos pontos de vista, com facetas tão variadas que a forma de a contar pode ser feita de muitos modos e segundo muitos e diversos aspectos. Aquela que ensaiamos nesta obra procura ligar os diversos acontecimentos e a sua cronologia à época e à personalidade dos decisores da altura, pois foram as circunstâncias e a personalidade deles que lhes deram origem e sustentaram o curso. Não foi por acaso que “da ocidental praia lusitana” partiu, “por mares nunca dantes navegados”, um punhado de homens que, “em perigos e guerras esforçados”, acrescentaram ao conhecimento humano páginas e páginas de geografia, antropologia, botânica, zoologia, etc. E criaram novas técnicas de navegação e, ao mesmo tempo que desenvolveram a cartografia e a construção naval, desbravaram o Oceano, fazendo conhecer correntes e ventos que marcaram os rumos com que estreitaram o Mundo e aproximaram civilizações.
Conhece-se actividade marítima em Portugal desde o tempo do primeiro rei, cujo almirante, D. Fuas Roupinho, consta ter combatido navios mouros que assolavam as nossas costas, mas também o comércio marítimo, que se estenderia ao Mediterrâneo e ao Báltico. Está documentado o interesse de D. Dinis, que, após a morte do seu almirante-mor, Nuno Fernandes Cogominho, mandou vir de Génova Manuel Pessanha e mais 20 marinheiros, para reorganizar a marinha. E de D. Fernando, que fomentou a construção naval, dando para tal facilidades nas matas nacionais, e foi pioneiro no seguro marítimo.