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Sinopse

A água reflete no impercetível movimento o azul do fundo da banheira. Dispo-me antes de mergulhar na sua bênção. Olho o meu corpo nu cuja perfeição é um dos indícios da sua origem artificial. Reconheço o paradoxo que me anima: uma mente masculina num corpo tão feminino. No meu olhar revive o Narciso que se enamorou de si próprio ao ver o rosto refletido na água. O corpo que Ahed me emprestou é belo como o mármore das estátuas talhadas por mestres escultores. Assim se manterá durante vinte anos, o tempo de vida que com ele me foi concedido.

Afundo-me na banheira, mas não posso usufruir o prazer da quele momento com o vagar que ele exige já que o tempo comanda com mais premência a vida dos glamim do que a dos homens, pois eles conhecem desde o início o dia do seu fim

In contracapa “GLAMIM - A Travessia”


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Autor

Maria Alzira Cabral

Nasceu em Chaves. Foi professora e autora de livros escolares para o ensino do Português (Plátano Editora, Didáctica Editora, O Livro e Texto Editores) e de livros de apoio ao desenvolvimento da escrita, tais como Ideias para Escrever, Edições Contraponto, 2001. É autora e coautora de obras sobre a introdução de meios informáticos no ensino.

Na área da literatura infantojuvenil publicou A Tartaruga Verde, Plátano Editora, 1988, O Sonho do Palhaço, Plátano Editora, 1988, Os Suspiros do André, Col. “Começar a Ler com a Rua Sésamo”, 1992, O Pássaro Bisnau que não É Bom nem É Mau, Texto Editores, 2008.

Foi colaboradora das revistas Noesis, Aprender, O Professor, Palavras (revista da Associação de Professores de Português), Referências (revista da Associação Portuguesa de Professores de Francês), Rua Sésamo e “Guião de Pais” desta última.

Em 2011, publicou, na Editorial Novembro, o seu primeiro romance, A Cidade dos Sonhos Perdidos e, em 2012, publicou na AV Conteúdos Editoriais o romance Mãe Solidão, com prefácio de Maria de Jesus Barroso. É também da sua autoria o conto Lagoa é um Lago de Pequenas Dimensões, publicado na antologia “Vi(r)agens”, da Editorial Novembro. Em 2018, publicou, na Editorial Novembro, o seu terceiro romance Um Deus de Pés Descalços e, em 2019, A Floresta das Avencas – Crónicas com Direito e Avesso. Dedica-se também às artes plásticas, sob o pseudónimo de Joana David.


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