Detalhes do Produto
- Editora: Quetzal
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- Ano: 2023
- ISBN: 9789897227899
- Número de páginas: 704
- Capa: Brochada
Sinopse
Um grande ensaio sobre a origem, a força e a plenitude do romance e da literatura.
História de Um Deicídio é a tese de doutoramento do Nobel da Literatura Mario Vargas Llosa – apresentada em Madrid – e constitui, ao mesmo tempo, uma análise da obra de Gabriel García Márquez e uma declaração de amor à literatura, mostrando a admiração do Nobel peruano por García Márquez e pelo seu romance Cem Anos de Solidão.
Simultaneamente, é uma longa viagem pela América Latina e pelos caminhos da sua literatura, pelos abismos da criação romanesca – uma longa e vibrante exposição dos demónios do talento que tomam conta do escritor em momentos tão especiais. Como o próprio Vargas Llosa escreve, «um escritor não escolhe os seus temas, os temas escolhem-no a ele. Acontecem-lhe certas coisas; algumas ferem-no tanto que o levam, loucamente, a negar a realidade e a querer substituí-la. Essas coisas que estão na origem da sua vocação serão também o seu estímulo, as suas fontes, a matéria a partir da qual essa vocação trabalhará».
O melhor ensaio sobre García Márquez. Um acontecimento literário e um estudo tremendamente ambicioso e profundo, que explica com grande rigor as histórias às vezes inverosímeis que forjaram a prosa do escritor colombiano até chegar a Cem Anos de Solidão.
«O retrato indireto de um escritor brilhante que teve a generosidade de ler o seu contemporâneo como se fosse um clássico. Uma coisa rara.» J. Rodríguez Marcos, El País
«Dir-se-ia que Vargas Llosa sabe mais sobre García Márquez do que o próprio García Márquez. Faz pensar num museu construído para abrigar uma obra de arte e, como suplemento, a arquitetura do edifício é tanto ou mais valiosa que a obra que guarda.» Clarín
«Os seus livros contêm a visão mais complexa, apaixonada e convincente do romance e do ofício de romancista; também transmitem o melhor estímulo que um romancista pode encontrar para escrever, um estímulo apenas comparável aos próprios romances de Vargas Llosa.» Javier Cercas, El País