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Sinopse

«Fumo, de Turguénev, contém uma notável diagnose da vida política e intelectual russa de meados do século passado, e por isso alguns críticos têm querido considerá-lo um roman à thèse. Sem dúvida, as longas diatribes sobre os problemas políticos e sociais do tempo podem levar-nos a pensar assim. Mas este romance contém também uma das mais belas histórias de amor de Turguénev, e narrada com uma técnica insuperável. E precisamente o que me leva a não aceitar a opinião dos partidários do roman à thése é esta extraordinária história de amor. Julgo que ainda ninguém notou como é singular: uma história de amor que, nas mãos de um escritor romântico como Turguénev (perdoem-me os que o consideram realista, que também é) insolitamente não se resolve em cataclismo.»

Manuel de Seabra

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Autor

Ivan Turguénev

Ivan Turguenév nasceu em Orel, no Império Russo, a 9 de Novembro de 1818. A sua obra-prima, Pais e Filhos, é considerada uma das grandes marcas do século XIX. Aos 25 anos, com a publicação de Parasha obteve, pela primeira vez, a atenção da crítica. Com os romances Rudin, Gnedo, Dvorianskoe e Nakanune, deixa a sua marca literária com o mérito de ter sido o primeiro escritor russo com reconhecimento considerável na Europa Ocidental. É também conhecido como o inventor do termo nihilista, que aplicou ao protagonista do romance Ottsy I Deti e que acabou por chegar aos nossos dias com o significado de ausência de sentido, finalidade ou resposta, aplicado a áreas tão diversas como a arte, as ciências humanas, a literatura, a ética ou a moral. Em 1862, na sequência da publicação de Ottsy I Deti e da controvérsia à sua volta gerada, abandona a Rússia e, após passagens pela Alemanha e Inglaterra, estabelece-se em Bougival, arredores de Paris, onde acabaria por morrer a 3 de Setembro de 1883.

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