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Fixar o (in)visível - Os Primeiros Passos do RAPem Portugal (1986 - 1998)

Soraia Simões de Andrade

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Detalhes do Produto

Sinopse

Foi a investigação e o envolvimento com as protagonistas que levaram a autora a reler e reouvir um conjunto de letras e de ideias transmitido nestes anos que não estavam relatadas nem no discurso público sobre este domínio das música e cultura populares nem no campo científico dedicado ao estudo deste universo cultural. Este momento inicial de afirmação do RAP nas cultura e sociedade portuguesas ficou também marcado por um conjunto de outras desigualdades, a subvalorização e a não inscrição desses assuntos relatados nos repertórios e discursos falados das primeiras rappers, como a violência com base no género e o sexismo, motivou este livro. Por outro lado, a obra traz-nos uma abordagem nova, revendo os itinerários socioculturais dos primeiros rappers e depreendendo as suas contradições e paradoxos. A obra mostra-nos como o RAP se transformou, na sua primeira década de afirmação, entre tensões e aspirações dos principais rostos, num período histórico marcado pelo cavaquismo, uma das práticas musicais de matriz urbana que, ironicamente, se tornou um produto daquilo que censurou: o modus operandi das indústrias musicais e de publicação e do contexto social e económico em questão.

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Autor

Soraia Simões de Andrade

(n.1976, Sé Nova, Coimbra) escritora e investigadora (bolseira FCT), não atreita a cliques…

Mestre em História Contemporânea; pós-graduada em Estudos de Música Popular (etnomusicologia); doutoranda em História Contemporânea (FCSH NOVA Lisboa), a finalizar tese de doutoramento. Escreve e pesquisa há mais de uma década entre-disciplinas-artísticas-humanísticas. Foi investigadora integrada, a convite da direcção, no Instituto de História Contemporânea (2015-2020). Optou por se desvincular para se dedicar ao colectivo Mural Sonoro.

Foi distinguida com o Megafone - João Aguardela Música para Uma Nova Tradição Sociedade Portuguesa de Autores (2014).

Publicou sob pseudónimo (Laura do Céu): Metrónomo sem Função, (S)em Terra (edições ORO/Caleidoscópio) e em nome próprio: Saliva (edição Mariposa Azual) e Mulher de Algas (AH! colecção ثريا).

Autora do documentário A Guitarra de Coimbra para a RTP2 (2019); autora e performer, com João Diogo Zagalo, de uma trilogia de spoken word iniciada com Acúleo.

Por convite fez várias curadorias (Museu Nacional da Música de 2012 a 2016; Variações sobre António - convite: doutoramento Materialidades da Literatura/FLUC; primeiro Colóquio Internacional Bandas e Músicas para Sopros - convite: Bruno Madureira e IHC da FCSH), trabalhos de revisão de texto (convites: Editora Caleidoscópio; revista de Musicologia espanhola Estudios Bandísticos) e dezenas de encomendas como ghost writer (2007 - 2020), dirigiu a Revista Mural Sonoro (edição Caleidoscópio 2021). Entre ensaios em revistas e plataformas de investigação artística, publicou o audiolivro RAPublicar. A micro-história que fez História numa Lisboa adiada e o livro Fixar o (in) visível. Os primeiros passos do RAP em Portugal 1986-1998 (edições Caleidoscópio).

Co-dirige o colectivo associação Mural Sonoro que fundou em 2014 com o objectivo de criar os seus projectos ou co-criar de forma independente/sem jugo de quaisquer entidades cujas premissas não corrobore; é actualmente responsável pela direcção artística. No âmbito deste colectivo edita com Fernando Ramalho a colecção de Cadernos AH!

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