Partilhar

+5% em Cartão Almedina
Desconto: 20%
12,76 € 15,95 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Um texto autobiográfico, tão comovente quanto surpreendente, sobre o que é crescer sem mãe. Lê-se como um romance mas é feito de vida.

Perto de fazer quarenta anos, Hugo Gonçalves recebeu o testamento do avô materno dentro de um saco de plástico. Iniciava-se nesse dia uma viagem, geográfica e pela memória, adiada há décadas. O primeiro e principal destino: a tarde em que recebeu a notícia da morte da mãe, a 13 de Março de 1985, quando regressava da escola primária. 

Durante mais de um ano, o escritor procurou pessoas e lugares, resgatando aquilo que o tempo e a fuga o tinham feito esquecer ou o que nem sequer sabia sobre a mãe. Das férias algarvias da sua infância aos desgovernados anos de Nova Iorque, foi em busca dos estilhaços do luto a cada paragem: as cassetes com a voz da mãe, os corredores do hospital, o colégio de padres, uma cicatriz na perna, o escape do amor romântico, do sexo e das drogas ou uma road trip com o pai e o irmão. Sem saber o que iria encontrar na viagem, o autor percebeu, pelo menos, uma coisa: quem quer escrever sobre a morte acaba a escrever sobre a vida. 

Esta é uma investigação pessoal, feita através do ofício da escrita, sobre os efeitos da perda na identidade e no caráter. É um relato biográfico —tão íntimo quanto universal —sobre o afeto, as origens, a família e as dores de crescimento, quando já passámos o arco da existência em que deixamos de fantasiar apenas com o futuro e precisamos de enfrentar o passado. É também, inevitavelmente, uma homenagem à figura da mãe, ineludível presença ou ausência nas nossas vidas.

Ler mais

Autor

Hugo Gonçalves

Hugo Gonçalves (1976) é autor de vários romances, entre eles Filho da mãe (Companhia das Letras, 2019), finalista dos Prémios PEN Clube e Fernando Namora.

Co-autor e guionista das séries televisivas País Irmão e Até que a vida nos separe (RTP), foi correspondente de várias publicações portuguesas em Nova Iorque, Madrid e Rio de Janeiro, cidade onde trabalhou como editor literário.

Jornalista premiado, colaborou com: Jornal de Notícias, Diário Económico, jornal i, Expresso e Visão. No Diário de Notícias, assinou as crónicas Postais dos Trópicos e Máquina de escrever.

É um dos criadores do podcast Sem barbas na língua.

Ler mais