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Sinopse
O bailado é, de facto, uma arte que vive dos corpos que lhe dão corpo; da humanidade dos seres que materializam esta arte, que a transformam em experiência real, imediata, emotiva, inesquecível. Pois a partitura de um bailado não regista, como a partitura de uma sinfonia, algo a ser materializado por corpos humanos por intermédio de instrumentos mecânicos: a dança não é materializada por intermédio de nada que não seja diretamente o próprio corpo humano. Se se pode dizer dos violinos que não há dois iguais, então dos corpos humanos se dirá o mesmo mais afirmativamente ainda: nenhum corpo é igual a outro. Cada corpo traz à dança que materializa a sua identidade e a sua verdade.
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