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Escritos Autobiográficos, Automáticos e de Reflexão Pessoal

Páginas de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa

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Detalhes do Produto

Sinopse

Em Escritos Autobiográficos, Automáticos e de Reflexão Pessoal colige-se o diário de Fernando Pessoa, os seus textos mediúnicos e os textos reflexivos que versam uma variedade de temas.
Os leitores deste livro ficarão a conhecer os dias em que Pessoa ia à faculdade, e aqueles em que não ia, os muitos livros que lia por dia, e os dias em que, como o poeta explica, não fez absolutamente nada. Não menos interessantes são os textos mediúnicos, nos quais Henry More desejava que Pessoa se casasse com a sua ex-mulher, tentando-o convencer em cada “conversa”.
Por último, os textos reflexivos, sem qualquer intenção do autor para a sua publicação, mas deveras interessantes e pertinentes. Ficamos a conhecer melhor o maior e mais complexo autor da Língua Portuguesa.
Richard Zenith explica na sua nota prévia à obra, por si editada: “O presente livro não é uma obra una e orgânica, que tenha de ser lida seguidamente sobre um tema, Fernando Pessoa, vasto demais para definir. E não é, aliás, nosso intuito defini-lo, no sentido limitativo do termo. Queremos, sem detrimento do seu ser multiplicado em existências literárias, revelar mais uma faceta: a do homem que realmente respirava, sentia, ansiava, sofria.”

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Autor

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.

Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista "Orpheu" (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos. 

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