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Sinopse

Ernestina é mais do que um romance autobiográfico ou um volume de memórias de famílias ficcionadas. É um fresco de Trás-os-Montes, dos anos 1930 aos anos 1950, uma obra que transcende o relato regionalista e que transpôs fronteiras, transformando-se num fenómeno editorial na Holanda.

Ernestina é também o nome da mãe do autor e da intrépida protagonista deste livro. Sobre ela J. Rentes de Carvalho disse: «Mãe de um só filho, a sua vida, que foi de uma tristeza, amargura e terrível solidão, dava um livro. Escrevi-lho eu. E a sua morte quebra o último elo carnal que me ligava à terra onde nasci. Felizmente são ainda muitos os laços que a ela me prendem.»

Críticas de imprensa:

«A melhor obra de J. Rentes de Carvalho.»
International Herald Tribune

«Os holandeses renderam-se à música desta aguarela de gentes, costumes e tradições das paisagens da aldeia, da vida no Porto ou em Gaia.»
Rui Lagartinho, Público

«Ernestina é o romance autobiográfico de Rentes de Carvalho, a estrela portuguesa da Holanda. É a biografia de milhares e milhares de famílias portuguesas. Um livro terno, mas nunca lamechas. Um livro duro, mas que nunca corta a esperança. Um livro simples e obrigatório.»
Henrique Raposo, Expresso

«A elegância do estilo, a força da ironia, o poder de em poucas palavras delinear uma personagem - com essa perícia, J. Rentes de Carvalho empresta aos acontecimentos um carácter assustador e inesquecível.»
Vrij Nederland

«Graças ao empenho da Quetzal, abre-se agora um tempo em que Portugal pode começar a descobrir a obra de J. Rentes de Carvalho.»
Pública

«Não há muitos escritores que tão destemidamente escolham a verdade como padrão.»
Trow, Amesterdão

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Autor

José Rentes de Carvalho

De ascendência transmontana, nasceu em 1930 em Vila Nova de Gaia. Obrigado a abandonar o país por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo e Paris. Em 1956 passou a viver em Amesterdão, e foi professor de Literatura Portuguesa entre 1964 e 1988. Dedica-se desde então exclusivamente à escrita e a uma vasta colaboração em jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, além de várias revistas. Escreveu romances (entre eles Ernestina, Montedor, O Rebate, A Sétima Onda, A Amante Holandesa ou O Meças), contos, diário (Tempo Contado, Grande Prémio de Crónica da APE, 2012), crónica (Mazagran, 1992, Grande Prémio de Crónica da APE, 2013) ou ensaios. Vive entre Amesterdão e Estevais (Mogadouro).

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