Epifânio atravessa a guerra colonial, paixões improváveis, segredos que atravessam décadas e vidas que se cruzam sem nunca se entenderem por completo. Entre Matilde, Zuleica, Lúcia, Leonor e tantas outras figuras reais e vibrantes, o leitor descobre um país inteiro: os seus silêncios, culpas, violências domésticas, ternuras escondidas, a solidão dos cafés, os afetos que salvam e as memórias que queimam.

Neste livro, cada carta é um espelho. Cada história, uma ferida aberta. Cada personagem, uma alma à procura de sentido.

Com uma escrita de rara sensibilidade, precisão psicológica e uma inteligência narrativa que desafia o leitor a reconstruir o puzzle, Diogo Cabrita cria uma poderosa investigação emocional, que tanto lembra a profundidade de um romance literário clássico quanto a tensão de um policial íntimo e humano.