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Entre o Granito e o Arco-Íris - O Cinema como Metamorfose da Experiência Interior

José Bogalheiro

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Detalhes do Produto

Sinopse

Perante a incomensurabilidade de filmes existentes e o imperativo de estabelecer uma lista própria, o espectador participante, que tenho designado de rebobinador, para aferir o seu próprio critério de selecção, convocara já figuras de agente criativo como a do coleccionador e a do pescador de pérolas, mas desta vez preferiu juntar-lhes a figura do alpinista ou, mais precisamente, do caminheiro de montanhas.

Os textos que agora se reúnem em livro foram originalmente publicados, com periodicidade mensal, a partir de Novembro de 2022, no site de cinefilia À Pala de Walsh, sob a forma de crónicas, que, retomando uma interrogação de Virginia Woolf sobre como realizar a fusão entre a «verdade como algo de solidez granítica, e a personalidade como algo de intangível como um arco-íris», aí encontrou, então, o motivo para o título da série — «Entre o Granito e o Arco-Íris».

As duas séries de crónicas anteriores — que deram origem, respectivamente, aos livros Se Confinado Um Espectador (Documenta, 2022) e Do Álbum Que Me Coube em Sorte (Documenta, 2023) —, estabelecendo uma remissão expressa para «o cinema como metamorfose da experiência interior», já indicavam que, na origem de semelhante empreendimento se encontrava, naturalmente, essa modalidade de experiência a que, na sua singular forma de ocupação criativa do tempo, o espectador se entrega ao ver um filme, confiante na satisfação que a animação da «hora e meia de solidão especulativa» traz consigo e que as subsequentes investigações mais ou menos subterrâneas prometem acrescentar.

[José Bogalheiro]

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Autor

José Bogalheiro

Professor Coordenador no Departamento de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), instituição em que, desde 1981, exerceu também várias funções de direção, nomeadamente como vogal da Comissão Instaladora e como Diretor do Departamento de Cinema.

Estudou Jornalismo na Faculdade de Filosofia da Université Libre de Bruxelles (ULB). Formou-se em Psicologia pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA). Fez o Curso de Cinema da Escola de Cinema do Conservatório Nacional.

É doutorado em Psicologia, especialidade de Psicanálise, pelo Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA-IU).

Na sequência da formação em cinema e de uma primeira experiência profissional na Equipa TV/Cinema da Secretaria de Estado da Emigração (1977-78), na atividade profissional no cinema exerceu várias funções, com destaque para as de produtor na Trópico Filmes (1985-95).

Como bolseiro do governo italiano, desenvolveu no Centro Sperimentale di Cinematografia de Roma (1979-81) uma investigação sobre «Ponto de vista em cinema e neo-realismo cinematográfico», trabalho que prosseguiu, a par de toda a sua atividade docente, na sua tese de doutoramento — Empatia e Alteridade: A Figuração Cinematográfica como Jogo (Documenta, 2014), focando-se na experiência fílmica enquanto experiência paradoxal do espectador.

No âmbito da representação internacional do Departamento de Cinema que, desde 1990, assegurou no CILECT — Centre International de Liaison des Écoles de Cinéma et de Télévision, foi membro do Comité Executivo do GEECT — Groupement Européen des Écoles de Cinéma et de Télévision (1993-97) e membro do Comité de Acompanhamento do projeto VISIONS — Atelier europeu de Realização documental dedicado à formação e produção de projetos de documentário (1992-99), participando na reflexão sobre o ensino do cinema e nas atividades promovidas no seio destas associações em que estão filiadas as mais importantes escolas de cinema.

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