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Se Confinado Um Espectador — O Cinema como Metamorfose da Experiência Interior

José Bogalheiro

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Sinopse

Os textos que agora se reúnem em livro foram originalmente publicados, com periodicidade mensal, a partir de Novembro de 2020, no site de cinefilia À Pala de Walsh, sob a forma de crónicas a que, numa variação tomada de empréstimo em Italo Calvino, foi dado o título genérico de «Se Confinado Um Espectador». Nos mesmos foram-se constituindo umas tantas propostas de reflexão, hipóteses em aberto, investigações subterrâneas sobre formas de vida cinematográfica que a condição de espectador em tempo de pandemia convocou, formuladas que foram no encalço de uma ideia de «cinema como metamorfose da experiência interior». 

Se é verdade que durante o confinamento o recurso à ficção e, mais genericamente, à cultura pôde demonstrar até que ponto há uma tão grande dependência da ficção e teria mesmo tornado mais fácil explicar porque é que a cultura é absolutamente necessária para todos, tal não impediu que, ao mesmo tempo, se produzisse uma bem visível retracção dos consumidores na frequentação de salas e, por parte das grandes distribuidoras, um efectivo bloqueio à estreia e circulação de novos filmes. 

[José Bogalheiro]

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Autor

José Bogalheiro

Professor Coordenador no Departamento de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), instituição em que, desde 1981, exerceu também várias funções de direção, nomeadamente como vogal da Comissão Instaladora e como Diretor do Departamento de Cinema.

Estudou Jornalismo na Faculdade de Filosofia da Université Libre de Bruxelles (ULB). Formou-se em Psicologia pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA). Fez o Curso de Cinema da Escola de Cinema do Conservatório Nacional.

É doutorado em Psicologia, especialidade de Psicanálise, pelo Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA-IU).

Na sequência da formação em cinema e de uma primeira experiência profissional na Equipa TV/Cinema da Secretaria de Estado da Emigração (1977-78), na atividade profissional no cinema exerceu várias funções, com destaque para as de produtor na Trópico Filmes (1985-95).

Como bolseiro do governo italiano, desenvolveu no Centro Sperimentale di Cinematografia de Roma (1979-81) uma investigação sobre «Ponto de vista em cinema e neo-realismo cinematográfico», trabalho que prosseguiu, a par de toda a sua atividade docente, na sua tese de doutoramento — Empatia e Alteridade: A Figuração Cinematográfica como Jogo (Documenta, 2014), focando-se na experiência fílmica enquanto experiência paradoxal do espectador.

No âmbito da representação internacional do Departamento de Cinema que, desde 1990, assegurou no CILECT — Centre International de Liaison des Écoles de Cinéma et de Télévision, foi membro do Comité Executivo do GEECT — Groupement Européen des Écoles de Cinéma et de Télévision (1993-97) e membro do Comité de Acompanhamento do projeto VISIONS — Atelier europeu de Realização documental dedicado à formação e produção de projetos de documentário (1992-99), participando na reflexão sobre o ensino do cinema e nas atividades promovidas no seio destas associações em que estão filiadas as mais importantes escolas de cinema.

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